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Polícia prende terceiro suspeito de matar família no ABC

Juliano de Oliveira Santos é primo de Carina Ramos, namorada de Ana Flávia Gonçalves, filha do casal e irmã do adolescente Juan Victor

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 fev 2020, 10h44
Romuyuki, Flaviana e Juan foram encontrados carbonizados no ABC (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Polícia Civil prendeu na noite desta segunda-feira (3) o terceiro suspeito de participar do assassinato de uma família encontrada carbonizada no ABC Paulista. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (4) ao G1 pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). “A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu um terceiro suspeito de participar da morte de três pessoas em São Bernardo do Campo, após representar pela prisão temporário ao poder judiciário, que acatou o pedido. O caso segue em investigação, sob segredo de Justiça“, diz a nota divulgada pela pasta.

Após ser preso e levado a Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo, Juliano de Oliveira Santos foi transferido para uma cadeia de presos provisórios em São Caetano do Sul. Ele é primo de Carina Ramos, namorada de Ana Flávia Gonçalves, filha do casal e irmã do adolescente que foram encontrados mortos e queimados dentro do porta-malas do carro da família no último dia 28 de janeiro, em São Bernardo do Campo.

Ana Flávia e Carina estão presas temporariamente desde 29 de janeiro também por suspeita de participação no crime. As duas mulheres e os homens são investigados por suspeita no envolvimento nas mortes do casal de empresário Romuyuki e Flaviana Gonçalves e do filho mais novo do casal, o adolescente Juan Victor, de 15 anos de idade. A família morava em um condomínio fechado em Santo André.

Os policiais ainda não informaram se Juliano foi ouvido pela investigação. A imagem dele também não foi divulgada pela Polícia Civil. O pedido de prisão foi feito após Carina apresentar uma nova versão sobre o crime: em depoimento na sexta-feira (31), ela disse que o primo a procurou pedindo informações sobre a condição financeira dos parentes de Ana Flávia, namorada dela e filha do casal assassinado.

Carina informou aos investigadores que percebeu que a intenção do primo era roubar a família da namorada, mas nega que tenha participado do crime ou tenha dado informações sobre a família a Juliano. A polícia já sabe que o suspeito agiu com outros dois homens. Seus nomes e imagens não foram divulgados pela Polícia Civil. Um dos suspeitos foi filmado junto a Carina um minuto antes de os carros da família saírem do condomínio. Eles carregavam uma moto.

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A Polícia Civil chamou as duas para prestar um novo depoimento. Elas, no entanto, não responderam às perguntas da investigação. Na saída da delegacia, a defesa das suspeitas disse que elas só falarão em juízo e continuam alegando que são inocentes no assassinato. Na sexta-feira (31), policias disseram que elas tinham sido indiciadas pelo triplo homicídio da família — mas voltaram atrás no sábado (1º), informando que eles ainda não foram responsabilizadas criminalmente pelos assassinatos.

Carina e Ana Flávia estão presas porque apresentaram contradições nos depoimentos prestados à polícia.

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