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Polícia prende 4º suspeito de negociar arma do massacre de Suzano

A estimativa é que a dupla de atiradores tenha gastado cerca de 7 000 reais nos itens usados na chacina

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 2 Maio 2019, 17h10 - Publicado em 2 Maio 2019, 17h03

A Polícia Civil prendeu nesta quinta (2), Geraldo de Oliveira Santos, de 41 anos, suspeito de ter fornecido o revólver calibre 38 usado no massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que terminou com a morte de dez pessoas, incluindo os dois atiradores, no dia 13 de março. Antes, três pessoas já haviam sido presas por negociar a arma e munições com os responsáveis pelo ataque.

Sem passagem anterior pela polícia, Santos foi preso em Suzano e teria usado um intermediário para vender o revólver a Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, apontado como o líder do massacre, segundo a investigação. O dinheiro para pagar pela arma, no entanto, seria de Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, o outro atirador. A estimativa é que a dupla tenha gastado cerca de R$ 7 mil na compra de 16 itens usados na chacina. 

No início do mês, a polícia já havia detido o homem apontado como intermediário da venda. Trata-se do mecânico Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, de 47 anos, também em Suzano. Ele já tinha passagem por receptação de veículo. A negociação com os atiradores aconteceu por celular e através de perfis falsos no Facebook.

No dia seguinte, os policiais prenderam mais dois suspeitos, o vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos e o comerciante Tathiano Oliveira Queiroz, que teriam sido responsáveis por vender munições. O primeiro foi pego no Jardim Helena, Zona Leste de São Paulo, e também foi preso em flagrante por estar com um revólver com a numeração raspada na ocasião. Já o segundo foi detido em Heliópolis, na Zona Sul da capital.

As prisões dos suspeitos aconteceram após a Justiça decretar prisão temporária por 30 dias. Todos devem responder pelo crime de homicídio.

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Investigação

Um estudante de 17 anos está internado na Fundação Casa, suspeito de ser “mentor intelectual” do massacre. A defesa, entretanto, nega que ele tenha qualquer participação no crime.

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo investigam, ainda, um quarto aluno, de 17 anos, suspeito de incitar o massacre. Ele teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que está apreendido. No inquérito, o jovem aparece como “participação de menor importância”.

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