Cidades

Polícia identifica quarto suspeito de envolvimento na morte de ex-delegado geral

Agora, três suspeitos estão sendo procurados pelo envolvimento na execução de Ruy Ferraz Fontes; mulher foi presa

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
18 set 2025, 16h37

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo identificou nesta quinta-feira (18) um quarto suspeito no envolvimento do assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo. O homem teria mandado uma mulher buscar um fuzil usado no crime.

De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o homem solicitou que ela fosse até a Praia Grande buscar a arma um dia após o assassinato.

Além disso, ele também foi flagrado, em momento anterior, com o veículo usado pelos criminosos para perseguir o ex-delegado geral. O automóvel foi abandonado e incendiado.

A DHPP pediu à Justiça a prisão do suspeito e a solicitação foi acatada. Agora, três suspeitos estão sendo procurados pelo envolvimento na execução de Fontes. Uma quarta mulher foi presa nesta quinta por suspeita de transportar o fuzil.

O que se sabe até o momento

Na segunda-feira (15), Ruy Ferraz Fontes foi morto na Praia Grande, no litoral paulista. No momento, ele trabalhava na Secretaria de Administração da prefeitura, mas possuía grande atuação contra o PCC durante sua carreira.

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Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, não resta dúvidas sobre a ligação das organização criminosa na execução.

Derrite também falou sobre as hipóteses de motivação do assassinato. “A dúvida é se a execução foi motivada por conta da combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta de uma atual atuação como secretário municipal em Praia Grande”.

Na madrugada desta quinta-feira (18), uma mulher suspeita de envolvimento no caso foi presa temporariamente após depoimento ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), agentes constataram que Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi responsável por transportar um dos fuzis utilizados no assassinato.