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Polícia Civil e MP de SP realizam operação contra advogados e ONG que atuam em presídios do estado

São 12 mandados de prisões preventivas e 14 de busca e apreensão contra os suspeitos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jan 2025, 11h11 - Publicado em 14 jan 2025, 11h04
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 (Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil/Creative Commons)
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A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo realizam nesta terça-feira (14) uma operação para cumprir 12 mandados de prisões preventivas e 14 de busca e apreensão contra advogados e líderes de uma ONG (organização não governamental  envolvidos com o crime organizado.

De acordo com o governo do estado, os mandados são cumpridos nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina (PR).

As investigações começaram há cerca de três anos, quando um visitante da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau tentou entrar com cartões de memória escondidos nas roupas.

Os itens foram apreendidos e analisados, além de manuscritos de detentos, que apontaram para a prática criminosa de setores de uma facção, divididos em “gravatas”, “saúde” e “financeiro”.

Os advogados são os responsáveis pelo setor dos “gravatas”, os quais têm a função de assistência jurídica, além de gerenciar outros departamentos da organização criminosa, como os da “saúde”, para selecionar médicos e dentistas para prestar atendimento dentro das penitenciárias.

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Esses profissionais da saúde são selecionados e prestam o serviço, inclusive com intervenções cirúrgicas e estéticas, sem saber que estão colaborando com os integrantes da facção, mesmo recebendo valores altos para o atendimento médico.

De acordo com as investigações, a organização financia esses procedimentos por meio de recursos obtidos em crimes intermediados pelo setor “financeiro”.

Os policiais descobriram também que há um quarto setor da facção, o das “reivindicações”, que promove ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal, de acordo com o governo.

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Uma ONG sediada no interior de uma comunidade em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, que reivindica o direito dos presos, estaria sendo usada para a ser a “voz” das lideranças dessa organização criminosa. A entidade teve os seus serviços suspensos por ordem judicial.

O presidente e o vice-presidente da ONG também são alvos da operação, que ainda estava em andamento na manhã desta terça.

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