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PM de SP utiliza Google Localizador para bloquear celulares roubados

A parceria com a empresa, anunciada no último dia 10, visa combater os roubos e furtos de aparelhos, que têm se espalhado pela capital paulista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 jul 2025, 11h30
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Ferramenta do Google vai permitir, além do bloqueio, localizar o celular em tempo real: tecnologia para a segurança (Daria Nepriakhina/Unsplash/Reprodução)
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A Polícia Militar de São Paulo está utilizando o aplicativo Google Localizador para encontrar e bloquear, remotamente, celulares com o sistema Android, que tenham sido roubados ou furtados. A novidade foi anunciada pelo Google no dia 10 de junho, durante o Google for Brasil, evento da empresa americana voltado para o mercado brasileiro.

A funcionalidade será integrada aos Terminais Portáteis de Dados (TPDs) dos policiais, que poderão, durante o atendimento de ocorrências, bloquear remotamente aparelhos subtraídos — sempre a pedido da vítima, que deverá fornecer as informações necessárias.

Além do bloqueio, será possível localizar o celular em tempo real, emitir um alarme sonoro ou, se for preciso, apagar todos os dados do dispositivo. Todas as ações serão documentadas pelos agentes.

De acordo com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PM, o objetivo é oferecer uma resposta rápida para a vítima ainda no local da ocorrência. O recurso, no entanto, não substitui a necessidade de registrar o Boletim de Ocorrência com o IMEI do aparelho, nem as etapas de investigação.

“A segurança pública em São Paulo está avançando com tecnologia. Essa parceria da PM com o Google é mais uma ferramenta importante para coibir o crime e proteger a população”, declarou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), à CNN Brasil. De janeiro a maio deste ano, o estado de São Paulo registrou 110 mil roubos e furtos de celulares, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública. Uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na capital, foram mais de 68 mil ocorrências, uma queda de 1%.

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Ainda de acordo com a SSP, a nova tecnologia está apta para 80% dos celulares registrados no estado de São Paulo, que precisam ter ativadas as funções de rastreamento e bloqueio. Para os outros 20%, conforme a SSP, a função ainda não está disponível, mas o policial pode acionar a localização do celular e emitir um alarme sonoro.

Segundo o Google, o Brasil será o primeiro país a contar com um pacote de novos dispositivos de proteção automática contra roubo e furto, incluindo o Bloqueio de Detecção de Roubo, que usa inteligência artificial para travar a tela do celular caso ele seja arrancado da mão da vítima, e o Bloqueio Remoto, que poderá ser ativado pelo site (android.com/lock) apenas com o número do celular.

“A ativação de fábrica do Bloqueio Remoto torna o recurso acessível de forma mais ampla, fazendo com que essa camada de proteção auxilie as pessoas a agirem rapidamente em caso de perda ou roubo. Essa medida reforça nosso compromisso em oferecer soluções cada vez mais seguras e intuitivas”, afirmou Fabrício Ferracioli, Gerente de Parcerias Técnicas de Android do Google.

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