PM de folga mata homem em porta de casa de show onde fazia segurança em SP

Movimento Cultural Recreativo Dois-Dois suspendeu suas atividades e SSP-SP apura conduta do policial

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 dez 2024, 17h54 - Publicado em 11 dez 2024, 17h49
Policial militar matou homem em porta de casa de shows
Policial militar matou homem em porta de casa de shows (Governo de SP/Divulgação)
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Um policial militar de folga, que fazia a segurança de uma casa de shows em Campos Elíseos, em São Paulo, atirou e matou um homem na porta do estabelecimento no último domingo (8). O Movimento Cultural Recreativo Dois-Dois suspendeu suas atividades desde a ocorrência. A casa se tornou conhecida por suas rodas de samba.

De acordo com um comunicado da casa em seu perfil no Instagram, um policial militar era responsável pela segurança externa do estabelecimento. Ele teria sido avisado que havia um homem armado em frente à casa. O PM também teria avistado uma arma com um homem do outro lado da rua, segundo a nota.

A casa informou no comunicado que o PM disse que o suspeito fez menção de pegar a arma, quando ele atirou no homem.

“Após atingido, foi constatado que a arma portada era um simulacro. As imagens das câmeras da casa estão à disposição das investigações”, diz o comunicado.

Nenhuma outra pessoa a mais ficou ferida.

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“Lamentamos todo o ocorrido e reforçamos não compactuar com qualquer tipo de violência. Em um ano de funcionamento, o Dois-Dois não tem qualquer registro de agressão física na casa, e nenhum segurança foi orientado a agir de modo violento. Esse fato trágico exige escuta e reflexão. Estamos em luto”.

Por meio de nota, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, informou que caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“As diligências estão em andamento visando o devido esclarecimento dos fatos. A Polícia Militar apura a conduta do policial, inclusive, atividades externas à instituição, que constituem infração ao regulamento disciplinar, sujeitando o infrator a sanções administrativas. As punições são aplicadas conforme a gravidade da infração e o histórico de transgressões do autor, podendo variar de advertência até a exclusão das fileiras da Polícia Militar”, disse o comunicado da pasta.

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