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Plano na Grande SP prevê até 16 horas de restrição de abastecimento de água

Plano anunciado pelo governo tem como objetivo de proteger reservatórios e mananciais e garantir o abastecimento da população

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 out 2025, 17h13
Imagem da Cantareira com nível de água baixo
 (Gilson de Souza Passos/Veja SP)
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Nesta sexta-feira (24), o governo do estado de São Paulo apresentou um novo modelo de contingência no abastecimento de água para a Grande São Paulo com o objetivo de proteger reservatórios e mananciais do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) e garantir o abastecimento da população. Serão sete faixas de atuação definidas a partir dos níveis dos reservatórios.

As ações variam desde campanhas de consumo consciente até redução de pressão da água por 16 horas e rodízios de abastecimento, de acordo com a faixa em que o reservatório se encontra.

Com essas definições, a expectativa é que as medidas previstas sejam aplicadas sempre que necessário durante todo o ano, a fim de promover a estabilidade dos reservatórios.

O plano também esclarece que, para assegurar previsibilidade, as restrições só acontecem após sete dias consecutivos dos índices em uma mesma faixa. E, após 14 dias consecutivos de retorno ao cenário imediatamente mais brando, há o relaxamento das medidas. 

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) vai publicar na segunda-feira (27) uma consulta pública sobre as regras de atuação da metodologia.

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Escassez

No último dia 26, a SP Águas declarou escassez hídrica na Bacia do Alto Tietê e na porção de competência estadual da bacia do Rio Piracicaba, que inclui o Sistema Cantareira. A agência determinou a suspensão temporária da emissão de novas outorgas de uso da água, exceto as consideradas prioritárias para consumo humano e de animais.

Desde o início deste mês, o Sistema Cantareira com redução da captação máxima pela Sabesp de 27 m³/s para 23 m³/s para preservar os reservatórios.

Entenda as faixas de atuação

Entre as faixas 1 e 3, as ações previstas ainda são de prevenção, consumo racional e combate a perdas de distribuição. Já nas faixas 4, 5 e 6, os cenários são de contingência controlada, com períodos ampliados de redução da pressão na rede.

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Por fim, a faixa 7, a mais crítica, inclui o rodízio de abastecimento entre regiões, com obrigação de fornecimento de caminhões-pipa para apoio a serviços essenciais.

  • Faixa 1 (abaixo de 43,8%): Entrada do Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA).
  • Faixa 2 (abaixo de 37,8%): Diminuição da pressão noturna por 8 horas.
  • Faixa 3 (abaixo de 31,8%, atual nível de São Paulo): Redução da pressão noturna por 10 horas e intensificação das campanhas de conscientização.
  • Faixa 4 (abaixo de 25,8%): Início da contingência controlada com redução da pressão por 12 horas. 
  • Faixa 5 (abaixo de 19,8%): Diminuição da pressão por 14 horas.
  • Faixa 6 (abaixo de 9,8%):  Redução da pressão por 16 horas.
  • Faixa 7 (nível zero): Cenário mais grave com a implantação de rodízio de abastecimento para serviços essenciais.
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