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Pista expressa da Marginal Pinheiros deve ser reaberta em maio

A Prefeitura anunciou que o tabuleiro, a estrutura onde ficam as faixas de circulação de veículos, será mantido, e as bases do viaduto serão refeitas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 dez 2018, 14h35
As obras de recuperação do viaduto da Marginal do Pinheiros que desabou em 15 de novembro, bloqueando a pista expressa (Reprodução/Veja SP)
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As obras de recuperação do viaduto da Marginal do Pinheiros que desabou em 15 de novembro, bloqueando a pista expressa e complicando o trânsito em toda da cidade, vão durar cinco meses e terão um custo de cerca de R$ 30 milhões. A Prefeitura anunciou nesta segunda-feira, 17, que o tabuleiro – a estrutura onde ficam as faixas de circulação de veículos – será mantido, e as bases do viaduto serão refeitas.

De acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), essa foi a opção mais rápida e barata para a recuperação da via, “com a mesma segurança” que a outra alternativa estudada, que seria a demolição total do viaduto e sua reconstrução. “A demolição custaria pelos menos R$ 70 milhões e demoraria, em um céu de brigadeiro, de dois anos e meio a três anos”, disse o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Victor Aly.

A demolição também levaria a outros entraves, como a interrupção da circulação de trens na linha que passa por baixo do viaduto. “Só para a demolição teria de ser feito um projeto. E um projeto executivo para o viaduto. Você perderia a emergência, teria de fazer uma licitação”, disse Aly.

As obras, chamadas de “remediação” por Covas, se constituem da reconstrução do pilar que desabou, com reforços nas laterais da estrutura, para que o tabuleiro fique no seu nível original. O secretário Aly disse que, ao longo dos últimos 15 dias, os técnicos da Prefeitura detectaram que os pontos opostos ao do pilar rompido, onde a pista se encontra com as outras estruturas das pistas, passaram a ter fissuras por conta da inversão de pesos. 

Nesse ponto, será feita a injeção de concreto, resina e reforços com fibra de carbono. Os serviços serão feitos por uma empresa contratada emergencialmente desde o acidente, a JZ Engenharia.

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Para a Prefeitura, “uma série de fatores ocasionou o acidente”, mas o secretário destacou “fadiga do concreto” e “defeitos ocultos imperceptíveis em vistoria visual”. 

Questionado, Aly evitou responsabilizar o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) por falta de vistorias. A Prefeitura, terminada a obra, deve procurar o órgão do governo do Estado para dividir a conta – uma vez que o entendimento de procuradores do município é de que a responsabilidade pelas vistorias não realizadas era do governo do Estado.

Aly afirmou ainda que 31 empresas devem estar concentradas até sexta-feira, 21, em realizar vistorias técnicas sobre a segurança de 33 outros viadutos da cidade. É um trabalho cujo custo foi estimado em R$ 11,5 milhões.

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Até o momento, R$ 4 milhões foram gastos em serviços para mitigar os impactos no trânsito, em especial para criar novas vias de conexão entre as pistas expressa e local da Marginal, no sentido Castelo Branco. A pista, que chegou a ter um bloqueio de 20 quilômetros, está com 2,9 km de pistas interditadas.

O secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano, afirmou que, nesta semana, deverá ficar pronta uma nova obra, que permitirá ao motorista que vem pela Ponte Itapaiuna acessar diretamente a pista expressa da marginal, sem ter que passar pela local, como ocorre no momento.

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