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Piloto da TAM é preso por tráfico de anabolizantes no Ceará

Dyego Teles e sua namorada, Monikelly Madeira, traziam esteróides anabolizantes provenientes da Europa, México e Paraguai

Por Tatiana Izquierdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h14 - Publicado em 12 abr 2016, 20h02
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dyego-monikelly (Divulgação/DCTD/Ceará/)
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Uma operação da Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), realizada no último sábado (9), resultou na prisão do piloto de avião Dyego Teles, de 34 anos, e sua namorada, Monikelly Madeira, de 30 anos. O casal foi pego em flagrante durante uma operação da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas do Ceará (DCTD), acusado de comandar um esquema internacional de comercialização clandestina de anabolizantes.

Dyego, piloto da TAM, trazia nas malas substâncias esteróides anabolizantes vindas da Europa, México e Paraguai. “Até o momento, podemos afirmar que existe pelo menos mais uma ramificação criminosa do grupo em São Paulo”, explicou a delegada Patrícia Bezerra.

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Na última sexta-feira (8), ele desembarcou em Fortaleza trazendo as substâncias e foi capturado na manhã de sábado (9). Os inspetores da DCTD flagraram o exato momento em que fazia uma entrega para dois compradores. Após sua prisão, Dyego confessou aos policiais que mantinha uma quitinete no mesmo bairro, que servia como depósito do material.

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No local, os agentes encontraram em um armário mais esteroides anabolizantes. Na residência do piloto na mesma cidade, acharam o restante do material ilícito, além de anotações e contabilidades do esquema criminoso. Foi lá que a namorada de Dyego foi detida. Ficava sob responsabilidade dela a negociação dos materiais com os compradores.

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Com a dupla foram apreendidos 6 490 comprimidos e 1 019 ampolas de esteroides anabolizantes, além de seringas, agulhas e uma balança de precisão. O casal foi conduzido à sede da especializada, onde foi autuado em flagrante por falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Por ser tratada como crime contra a saúde pública, a prática é considerada hedionda com pena prevista de dez a quinze anos de prisão e multa. 

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Investigação

De acordo com a delegada, Dyego já era investigado há cerca de seis meses, após a prisão do português Carlos Miguel de Oliveira Pinheiro, chefe do esquema de tráfico, em outubro do ano passado. “Ele facilitava o embarque do português para o Brasil, com o material ilícito, que burlava a segurança dos aeroportos e lucrava com isso. Porém com a prisão do Pinheiro, Dyego assumiu o esquema e passou a trazer o material da Europa, além de expandir o negócio criminoso, trazendo substâncias oriundas do México e do Paraguai”, afirmou a delegada.

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Patrícia relatou ainda que as investigações continuam a fim de descobrir os demais envolvidos no esquema. Em nota, a Tam Linhas Aéreas se limitou a dizer que está “colaborando com as autoridades”.

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