PF prende ex-bombeiro em operação sobre assassinato de Marielle e Anderson

Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi condenado em 2021 por atrapalhar as investigações, mas cumpre pena em regime aberto

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 24 jul 2023, 09h36 - Publicado em 24 jul 2023, 09h36

um homem de roupas claras saindo de casa e sendo conduzido pela polícia

A Polícia Federal cumpre mandado de prisão preventiva contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, na manhã desta segunda-feira (24). A Operação Élpis apura os homicídios da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, mortos em 14 de março de 2018, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

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Suel é amigo de Ronnie Lessa, policial militar reformado apontado como o responsável por matar Marielle e Anderson. Em 2021, ele foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa. Suel também teria ajudado a jogar as armas no mar.

Ele foi detido em sua casa, uma mansão de três andares no Recreio dos Bandeirantes, e levado para a sede da PF.

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, se manifestou sobre o assunto nas redes sociais. “Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, publicou.

Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?

— Anielle Franco (@aniellefranco) July 24, 2023