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Polícia prende peruanos suspeitos de furtar celulares na Bienal

Quadrilha foi localizada na Zona Leste, após vítima usar aplicativo de rastreador de iPhone 

Por VEJA SAO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h08 - Publicado em 2 set 2014, 11h08

O serviço de busca de um iPhone ajudou a polícia a prender na noite dessa segunda-feira (1) uma quadrilha de peruanos suspeita de furtar celulares na Bienal do Livro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Dois homens e duas mulheres foram detidos em uma casa na Vila Cisper, Zona Leste da capital, com 45 aparelhos, um tablet, dois notebooks e câmeras fotográficas.

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A polícia chegou até o local com a ajuda da advogada Karina Cássia Rachid, que teve o celular furtado na Bienal do Livro no último domingo (31). Ela usou o aplicativo para localizar o seu aparelho e acionou um policial do Garra, que passou a monitorar a quadrilha.

De acordo com a polícia, a residência  abrigava oito peruanos. No entanto, apenas Ingrid Johana Montaya Oquendo, de  24 anos, Julia Teresa Yataca Medino, de 32,  Miguel Angel Miranda Torres, de 37, e  Alexandre Sipiran da Laz Cruz, de 38, faziam os furtos.  Na casa, além dos aparelhos eletrônicos, também foram encontradas cerca de 300 capas para aparelhos.

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“Isso indica que eles atuavam há mais tempo em eventos de grande aglomeração como Bienal e Lollapalooza”, diz o delegado Evandro Lemos, titular da Delegacia de Atendimento ao Turismo (Deatur) de Congonhas. Segundo Lemos, o grupo sempre agia de maneira parecida. Um casal se aproximava de uma pessoa distraída e dava cobertura para que outro criminoso enfiasse a mão na bolsa da vítima ou usasse um estilete para retirar o celular.

A polícia investiga quem receptava o material furtado. “Eles não quiseram se manifestar. A suspeita é que eles vendiam em sites ou repassavam em feiras de produtos eletrônicos ilícitos”, adiantou o delegado.

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O grupo foi autuado por furto qualificado e associação criminosa. As mulheres foram encaminhadas para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha e os homens para o CDP de Guarulhos. Segundo a polícia, com exceção de Ingrid, que chegou na cidade no dia 21 de agosto, os demais já têm passagem pela polícia.

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Quem teve o celular furtado na Bienal do Livro pode procurar a Deatur de Congonhas. Na manhã desta terça-feira (2), seis pessoas já haviam passado por lá para recuperar seus aparelhos. Segundo a polícia, nos dois fins de semana de Bienal, foram registrado por dia, em média, trinta boletins de ocorrência por furto no interior do evento.

 

 

 

 

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