Pedágio urbano: em cada metrópole, de um jeito
As particularidades da taxa de tráfego em outras cidades que implantaram a ideia
Desde os anos 70 em Singapura
A cidade-estado asiática foi a pioneira a cobrar pelo tráfego urbano de veículos, em 1975. No início, o motorista pagava por uma licença diária para circular no centro. Em 1998, o sistema de cobrança foi automatizado e a área de restrição acabou ampliada. Há um equipamento especial instalado nos carros, com um cartão abastecido de crédito. Nas principais avenidas de acesso, portais identificam os instrumentos por radiofrequência. O valor a ser pago é determinado a partir dos índices de congestionamento, tipo de veículo, hora e local e gira em torno de 3 reais por entrada. Nos meses seguintes à implantação, os congestionamentos caíram 45%, e os acidentes foram reduzidos em 25%.
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A população foi consultada em Estocolmo
O pedágio foi implantado na capital sueca depois de um período de testes que durou sete meses, em 2006. Após a experiência, foi feito um referendo no qual os moradores locais afirmaram ser a favor da cobrança. Em agosto de 2007, passou a ser permanente. Atualmente, para dirigir no centro, o motorista precisa ter uma etiqueta especial em seu carro e desembolsar cerca de 4 reais para entrar nas ruas com restrições (o pagamento é feito de várias formas, como cartão de crédito). A lentidão na hora de pico caiu de 10% a 15%.
Caminhos alternativos em Santiago
Para trafegar pela região central da capital chilena, o condutor que optar pelas principais vias de acesso vai pagar uma taxa por distância percorrida. Dispositivos eletrônicos são instalados nos carros e identificados por leitores nas ruas. Lá, no entanto, o cidadão tem opções gratuitas com caminhos alternativos. O primeiro ponto a fazer parte desse sistema foi a Costanera Norte (rodovia concessionada que possui trecho urbano), em 2005. Nessa pista, percorrer um trecho de 5 quilômetros custa de 1 a 3 reais para motos e carros.