68 chances de ser Liz Taylor
Esse é o número de peças de alta-costura da atriz que serão arrematadas no próximo mês em Nova York
Se a vida de Elizabeth Taylor virasse filme, daria um romance. Seus sete maridos, no entanto, atuariam como coadjuvantes, já que o único caso de amor inabalável da atriz, morta em março, aos 79 anos, foi com as joias. A coleção de diamantes e afins tende a ofuscar um outro affair: a alta-costura. Em dezembro, 68 trajes — Valentino, Versace, Givenchy, entre as grifes vestidas por ela em cinco décadas de Hollywood — serão leiloados pela Christie’s de Nova York.
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A noite de gala faz parte da programação de oito rodadas de vendas dos pertences da atriz, incluindo as joias. “Ela não tinha medo de ousar”, diz Patricia Frost, da Christie’s de Londres. Entre os lotes estão longos Dior dos anos 60, que, do ponto de vista da história da moda, devem ser bem disputados. Mas, quando se trata de atrizes-fetiche, nada supera o vestido de chiffon amarelo do casamento com Richard Burton, em 1964. Os lances devem partir de 40.000 dólares, dez vezes mais que os previstos para modelos das maisons clássicas. Em 1975 ela se casaria de novo com o ator, dessa vez com um caftã colorido, também à venda. A segunda tentativa durou menos de um ano. Vão-se os maridos, ficam os vestidos
The Collection of Elizabeth Taylor: The Icon and Her Haute Couture Collection
14 de dezembro, às 19h
Rockefeller Center, Nova York