Peça traz Monteiro Lobato em uma crise criativa
Interessante narrativa de "Lobato ou o Labirinto dos Sonhos" embarca na imaginação do escritor
Em sua primeira experiência como autor de um espetáculo voltado ao público mirim, César Augusto se inspirou em um dos mais famosos escritores do país, o taubateano Monteiro Lobato (1882-1948). Também diretor de “Lobato ou o Labirinto dos Sonhos”, ele evitou o caminho fácil de biografar o homenageado ou contar alguma aventura tirada de suas célebres obras infantis. A interessante narrativa brota de dentro da imaginação de Lobato, interpretado por Haroldo Joseh.
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Em meio a uma crise de criatividade, Lobato embarca em um sonho maluco, no qual tem um prazo apertado para entregar um livro encomendado por um mecenas, papel de Eduardo Tocha Poyares. Aflito, ele encontra a sabida e tagarela boneca Stella (Ana Paula Grande). Ela se torna o embrião para criar a espevitada Emília, que vai viver depois no Sítio do Picapau Amarelo. Stella apresenta o autor ao espertalhão cigano Melchíades (também Poyares), que empresta a ele alguns objetos, como bússola, binóculo e máscara de mergulho. Dessa forma, Lobato consegue localizar outros personagens para ajudar na criação da nova história.
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Em boas atuações, Giovanna Romannelli, Yaya Vasconcelos e Joseh vivem, respectivamente, a sereia Iara, o Curupira e o Bumba Meu Boi. Há espaço ainda para referências a Tia Nastácia e demais seres do folclore. Célia Garcia Ferper completa o elenco.
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