Quem foi Paulo Vaz, ativista transexual que morreu aos 36 anos
Conhecido também como Popó, ele era investigador da Polícia Civil e uma importante voz da comunidade LGBTQIA+
Foi divulgada na noite de ontem (14), pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a morte do policial e ativista trans Paulo Vaz, aos 36 anos. As circunstâncias da morte não foram divulgadas.
Também conhecido como Popó, Vaz era mineiro de Belo Horizonte e investigador da Polícia Civil em Ibiúna, interior de São Paulo, desde 2018, além de uma importante voz da comunidade LGBTQIA+.
Transexual, o ativista era casado desde 2019 com Pedro HMC, criador do canal no Youtube Põe na Roda, de informação, cultura e entretenimento LGBTQIA+.
Em entrevista ao g1 em 2018, Paulo contou que iniciou a transição em 2016. Na época, o investigador se pronunciou publicamente em defesa do policial Leandro Prior, que sofreu ataques homofóbicos após aparecer em vídeo beijando outro homem enquanto usava farda.
Paulo se tornou conhecido por ser um dos poucos homens trans a trabalhar na polícia, e usava seu alcance para lutar contra a transfobia. Confira algumas homenagens de personalidades nas redes:
Acabo de receber a notícia do falecimento do Paulo Vaz e estou devastada. Ele era muito querido e é uma tristeza que tenha nos deixado. 💔
Desejo muita força e solidariedade pra toda a família e a todes nesse momento. pic.twitter.com/VjdEKDBDkR— ERIKA HILTON 🏳️⚧️🧜🏾♀️💉 (@ErikakHilton) March 14, 2022
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