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Parque simula profissões em uma cidade fictícia

A rede mexicana KidZania ocupa o espaço do antigo Parque da Mônica no Shopping Eldorado

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 17 Maio 2024, 10h04 - Publicado em 18 dez 2014, 22h00
KidZania
Vista geral: 8 500 metros quadrados no subsolo do Shopping Eldorado (Fernando Moraes/Divulgação)
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Aberto em 1993, no Shopping Eldorado, o Parque da Mônica atravessou quase duas décadas como uma das principais opções de entretenimento infantil na capital, com suas mais de trinta atrações. Depois do fim das operações do parque, em 2010, o subsolo do centro de compras de Pinheiros ficou vazio, à espera de outro inquilino. Neste sábado (20), o local volta a ganhar vida com a inauguração da primeira unidade brasileira da rede mexicana KidZania.

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Enquanto o antigo parque era dedicado aos personagens de Mauricio de Sousa, o novo oferece aos frequentadores mirins, na faixa dos 4 aos 14 anos, a chance de exercer profissões em uma cidade fictícia de 8 500 metros quadrados. Sem a intervenção dos pais, eles escolhem quais funções pretendem praticar e utilizam uma moeda local, o kidZo, para pagar pelo aprendizado.

Por lá ocorrem simulações de casos enfrentados em hospitais, delegacias, cozinhas, laboratórios de ciências e até em uma cabine de avião. A entrada varia de 100 a 190 reais, dependendo do dia da semana, e o bilhete dá direito a cinco horas de permanência, em um dos dois turnos fixos. Adultos acompanhantes pagam um valor menor e não participam das brincadeiras, apenas aguardam em uma área à parte.

Ao cruzar o portão de entrada, que simula um aeroporto, o visitante mirim recebe um cheque de 50 kidZos. A aventura começa com uma ida ao banco para trocar o cheque por cédulas ou um cartão, usados para ingressar nos diversos estabelecimentos e insti-tuições da cidade. Estes tentam ser fiéis aos originais e incluem desde situações mais sérias, como cirurgias na emergência do hospital e resgate de vítimas de um prédio em chamas (com direito a passeio em um minicarro de bombeiro), até momentos mais prosaicos, a exemplo da produção de pizzas e hambúrgueres em um restaurante.

 

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É possível também participar de ações em um estúdio de música e em um teatro e produzir notícias em um jornal. As mais de setenta atividades duram por volta de 25 minutos cada uma. No caso de o dinheiro acabar antes do fim do período, é possível realizar funções remuneradas como, por exemplo, “trabalhar” em uma delegacia de polícia para levantar novamente o caixa.

Com quase três décadas de experiência no mercado de entretenimento, o empresário Emílio Medina, responsável por montar musicais como Hairspray e A Gaiola das Loucas, adquiriu os direitos de trazer o KidZania para o Brasil há quatro anos, quando conheceu a sede oficial da empresa, no México. Seu investimento por aqui gira em torno dos 50 milhões de reais. “A meta é recuperar esse valor nos próximos cinco anos”, afirma o “governador”, como é chamado no jargão da rede. Criado em 1999, o parque tem filiais em países como Chile, Japão, Portugal, Egito e Turquia.

► Metrópole mirim

Algumas opções para gastar ou mesmo “ganhar” dinheiro por lá:

Autoescola: aulas para tirar acarteira de motorista e praticar em uma minipista. Preço: 12 kidZos

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Corpo de bombeiros: treinamento para participar de uma situação de resgate. Salário: 8 kidZos

Escola de culinária: ensino de receitas para ser degustadas na sequência. Preço: 10 kidZos

Delegacia: criação de grupos para patrulhar a cidade. Salário: 8 kidZos

Hospital: prestação de serviços médicos de cirurgia, maternidade e emergência. Salário: 10 kidZos

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