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“Parem de me julgar”, diz mulher de goleiro Jean

Milena Bemfica afirma que vem recebendo ofensas pelas redes sociais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2019, 14h04 - Publicado em 21 dez 2019, 14h02

A esposa do goleiro Jean, do São Paulo, Milena Bemfica, divulgou hoje um comunicado sobre as agressões que sofreu do marido. No texto, publicado no Instagram, ela afirma que vem recebendo ofensas pelas redes sociais e diz que as medidas legais sobre o caso já estão sendo tomadas.

Além disso, ela disse que não representou o atleta criminalmente nos Estados Unidos por causa das filhas, mas afirma que pretende fazê-lo no Brasil, com base na Lei Maria da Penha. A decisão, no entanto, vai depender de entendimentos jurídicos que serão feitos por sua defesa.

Leia o relato abaixo:

“Venho me pronunciar e colocar um ponto final sobre os últimos acontecimentos aqui no insta. Depois de longa conversa com profissionais jurídicos, cheguei à conclusão ao falar com meu advogado @doutorgabrielbomfim de me posicionar para todos. Infelizmente diante desse momento de dor e aflição venho recebendo ataques de fakes me ofendendo e me julgando.

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Aproximadamente um mês pessoas vem utilizando de fakes para me perseguir e me causar transtornos e também a minha família. Em momento algum eu quis denegrir ou tornar público uma discussão de família, mas sim usei as redes sociais para me pronunciar e pedir SOCORRO da violência doméstica com medo, e pensando nas minhas filhas menores.

Jean é um bom pai e foi um bom marido, sobre o caso específico as providências já estão sendo adotadas. Nessa viagem eu estava sem o whatsapp pois tive o meu telefone celular roubado em São Paulo. Assim como milhões de mulheres no mundo passam pela mesma situação e vivem caladas e com medo acreditando na melhora do agressor.

Mas diante da gravidade eu não posso me manter calada. Não se pode acreditar em hipótese alguma que minhas duas filhas uma de 05 e outra de 03 de idade estejam mentindo inventando os fatos. Preferi não prestar queixa formal nos EUA, com intuito de não permitir a prisão do pai das crianças em outro território.

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As demais atitudes, bem como ingressar com as indenizações pertinentes, a representação dele no Brasil pela Lei Maria da Penha, já estão sendo estudadas e examinadas junto com o corpo jurídico dos meus advogados. Até a presente data NÃO FUI procurada nem por ele nem por ninguém para prestar assistência. Não obstante estar em outro pais com duas menores.

Peço que parem de me julgar, violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família, se vocês observarem vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças. Espero dar um ponto final nisso e que as coisas possam se resolver da melhor forma. Obrigada”.

(Veja SP/Veja SP)
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