Cidades

Novo pedágio na Dutra começa a operar em dezembro

Será utilizado modelo de cobrança automática nas praças

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 26 nov 2025, 19h03 - Publicado em 26 nov 2025, 19h01

A Rodovia Presidente Dutra deve ganhar um pedágio no trecho em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ainda em dezembro. A autorização do início de cobrança foi publicada nesta quarta-feira (26) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e é referente ao pedaço da BR-116 entre os quilômetros 205 e 230.

A expectativa é que a cobrança entre em vigor em até 10 dias, porém a Concessionária do Sistema Rodoviário Rio-São Paulo (CCR RioSP), que opera a Dutra, deve ainda assinar o Termo Aditivo. As placas sinalizadoras, inclusive, já foram instaladas na Fernão Dias e em trechos das marginais.

O novo pedágio vai adotar o modelo free flow, que utiliza uma tecnologia de pórticos com sensores e câmeras ao invés de praças físicas de cobrança. Nela, o motorista é tarifado conforme a distância que percorre na rodovia através de dois métodos: podem instalar uma TAG no veículo, que possibilita a cobrança em débito automático, ou, para quem não possuir a TAG, será identificado por meio da placa e o valor ficará disponível nos canais da CCR e no aplicativo.

A cobrança só será feita para quem percorrer a pista expressa, as marginais seguem gratuitas. Aqueles que não realizarem o pagamento em até 30 dias estarão sujeito a multa e pontuação na carteira. Os valores ainda não foram confirmados, mas seguem as definições de meia tarifa para motos, padrão para veículos de passeio e o equivalente a duas ou quatro tarifas para veículos comerciais, a depender da quantia de eixos.

Modelo free flow

Uma decisão judicial de outubro deste ano suspenderam multas aplicadas por não pagamento pelos pedágios automáticos na Via Dutra. A liminar, ou seja, de caráter provisório da Justiça Federal de Guarulhos atendeu pedido do Ministério Público Federal, que argumentou falhas no sistema, com alta possibilidade de multas indevidas, e problemas na transparência. Apesar disso, o modelo foi mantido no contrato de conscessão da Via Dutra, que é uma rodovia federal concedida em 2021 por 30 anos para a CCR RioSP.