Museu de Saúde Pública Emílio Ribas será reaberto após cinco anos
Esapço funciona no mesmo prédio do antigo Desinfectório Central, no Bom Retiro
Com meio século de existência, o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas voltou a apresentar programação regular neste mês com a abertura de duas exposições temporárias, Grandes Epidemias e A Saúde no Brasil Colonial. O local esteve fechado ao público nos últimos cinco anos. Administrado pelo Instituto Butantan desde 2010, o espaço funciona entre terça e quinta com um acervo de objetos, textos, fotos, vídeos e livros, que ilustram como o governo e a população enfrentaram doenças no passado.
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Entre as curiosidades, há cartazes que alertavam sobre a sífilis e a tuberculose. “Mostramos como eram as enfermidades de antigamente, comparando-as com as de hoje, como a dengue e o ebola”, diz a historiadora Josiane Roza de Oliveira, diretora do lugar.
A instituição está instalada na mesma construção que abrigou o antigo Desinfectório Central de São Paulo, na Rua Tenente Pena, no Bom Retiro. Fundado em 1893, o órgão foi responsável por desencadear ações de prevenção e combate às epidemias que afligiram a capital no fim do século XIX, como a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Em 1965, passou a abrigar o museu. O médico sanitarista Emílio Ribas e o desinfectório serão o foco de duas exposições permanentes a partir do dia 13.