Mulher quebra duas costelas em montanha-russa do Hopi Hari
Parque afirma que todos os protocolos de manutenção e operação do brinquedo são executados
Ana Maria de Campos e a família foram ao Hopi Hari, parque que sempre gostaram de visitar, no último domingo (4). A experiência, dessa vez, não foi das melhores. Ela, o marido e os filhos andavam na montanha-russa de madeira Montezum, quando num momento de impacto bateu com o tronco na proteção do brinquedo e começou a sentir uma dor aguda abaixo do peito.
Procurou atendimento e foi examinada no local. “O exame inicial não observou fraturas. Ela estava sentindo dores, mas quis ficar ali participando da diversão da família”, conta o filho Felipe Sposito. Por nota, o parque afirma que a mulher ficou em observação por três horas após o incidente, mas quis voltar ao parque. Voltou ao ambulatório horas depois, pedindo medicamento para náuseas. “Foi embora, assinando um termo de recusa de encaminhamento ao hospital, recomendado pelo médico do parque para um atendimento mais especializado”, relata a companhia.
Ana voltou com a família para o ABC paulista, onde moram, ainda sentindo dores. Na segunda-feira (5), decidiu ir ao médico para analisar a extensão do problema. Depois de uma bateria de exames, o médico constatou a fratura de duas costelas do lado direito. Sposito relata que o parque prestou todo auxílio necessário e se comprometeu a arcar com os custos médicos da lesão.
O Hopi Hari afirma que todos os protocolos de manutenção e operação são executados atendendo às normas nacionais e internacionais de segurança.
Apesar do bom tratamento recebido, Sposito recorreu ao site TripAdvisor para externar a sua insatisfação. O parque conta com cerca de 700 avaliações de uma estrela em cinco possíveis.
Confira a nota completa enviada pelo parque à reportagem:
1) Não é verdade que exista uma “trepidação exacerbada” na Montezum. A atração é uma montanha-russa de madeira classificada como radical. Todos os protocolos de manutenção e operação são executados atendendo às normas nacionais e internacionais de segurança. Vale ressaltar que a Montezum é contra-indicada para gestantes, pessoas portadoras de labirintite, epilepsia, cardiopatia, hipertensão, fobias, síndrome do pânico, convulsões, osteoporose, recém-operados e pessoas com problemas na coluna.
2) O Hopi Hari informa que a senhora Ana Maria de Campos, 53 anos, foi atendida no ambulatório do parque às 12h50 do último domingo, dia 4/8. Ela foi encaminhada após sentir uma batida abaixo do peito na Montezum. Ana Maria foi medicada e ficou em observação até as 15h50, quando se sentiu melhor e retorno ao parque para se divertir. Estava acompanhada do marido e filhos. Às 18 horas, ela retornou ao ambulatório e pediu medicação para náuseas. Tomou o remédio e foi embora, assinando um termo de recusa de encaminhamento ao hospital, recomendado pelo médico do parque para um atendimento mais especializado.
3) O SAV (Serviço de Atendimento ao Visitante) colocou-se à disposição de Ana Maria para prestar toda a assistência e inclusive anotou o seu número de telefone para saber seu estado de saúde após deixar o parque. O parque tentou entrar em contato com a visitante desde segunda-feira, porém o número do telefone passado não atendia. O SAV acabou conseguindo o número do celular do filho de Ana Maria, Felipe Sposito, e já se colocou à disposição para arcar com as despesas com remédios, já que a senhora não dispõe de convênio médico. Felipe informou que o aparelho do número do telefone da mãe anteriormente passado foi roubado.
4) Por fim, o Hopi Hari lamenta o ocorrido, porém reafirma que todas suas 40 atrações funcionam dentro das normas técnicas. Tanto que a Montezum, que atende todos os protocolos de segurança, está funcionando normalmente.