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Mulher é acusada de matar amigo e roubar R$ 1 milhão em bens

A maquiadora Maryana Elisa Rimes Paulo, de 49 anos, teria matado e assumido a identidade do amigo Marcelo do Lago Limeira

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h37 - Publicado em 31 ago 2022, 17h34
Montagem com foto à esquerda de Maryana Elisa Rimes Paulo e à direita de Marcelo do Lago Limeira
Maryana Elisa Rimes Paulo (à esquerda) teria assumido a identidade de Marcelo do Lago Limeira (à direita). (TV Globo/Reprodução)
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A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (29) a maquiadora Maryana Elisa Rimes Paulo, de 49 anos, suspeita de ter matado o amigo Marcelo do Lago Limeira em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e ter assumido sua identidade para roubar cerca de R$ 1 milhão do patrimônio dele. As informações são do SP2, da TV Globo.

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Segundo a investigação, eles se conheceram em uma festa. Marcelo vivia sozinho e tinha iniciado o processo de sua transição de gênero, porque se identificava como uma mulher trans, assim como Maryana. Ele recebia ajuda financeira de uma tia e tinha imóveis em seu nome.

Em maio de 2021, ele fez uma cirurgia no rosto. Com o rosto coberto devido às intervenções, Marcelo foi visto entrando em casa pela última vez. Pouco tempo depois, Maryana foi morar na casa, supostamente para cuidar do amigo.

No entanto, ela teria usado doses excessivas de remédios para matá-lo e contado com a ajuda de outro colega, Ronaldo Bertolini, que está foragido. Segundo a investigação, os dois alugaram uma chácara em Campo Limpo Paulista, interior da capital, queimaram o corpo e tentaram enterrar os ossos, mas acabaram abandonando o corpo na Estrada Edgar Máximo Zambotto, que liga a Grande São Paulo a Jundiaí.

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Em seguida, Maryana assumiu sua identidade e enganou funcionários do cartório de São Bernardo. Dessa forma, ela pôde receber o dinheiro dos aluguéis das casas de Marcelo e a mesada da tia. A maquiadora ainda alugou a casa onde ele morava e vendeu seu carro. Os investigadores acreditam que R$ 1 milhão foram desviados.

Um dos motivos para o crime, de acordo com o delegado Cristiano Luiz Sacrini Ferreira, foi o fato de que Marcelo se tornaria “uma mulher mais atraente” que Maryanna após a transição de gênero.

O esquema só foi descoberto quando Maryana tentou fazer uma movimentação no banco, usando uma procuração falsa, e a gerente, que conhecia Marcelo, suspeitou do crime e avisou a polícia.

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O advogado de Maryanna disse que, após concluídos todos os atos legais, a defesa vai se manifestar de forma mais completa. Ronaldo é procurado pela polícia. Eles devem responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos.

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