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Motoristas de ônibus planejam greve para esta terça (20) em SP

Profissionais de São Paulo e Guarulhos querem ser incluídos como prioridade no calendário de vacinação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 abr 2021, 19h40
Imagem mostra uma fileira de ônibus
Custos com o sistema são estimados em R$ 748,2 milhões por mês (Divulgação/Divulgação)
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Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e de Guarulhos anunciaram uma greve como forma de reivindicação da categoria para ser prioritária na vacinação contra Covid-19. A paralisação deve ocorrer a partir da 0h desta terça-feira (20) e durar ao menos, 24 horas.

De acordo com o Sindmotoristas (que representa os profissionais da área) o ato é chamado por eles de “lockdown do sistema de transporte”. Os motoristas se dizem expostos à doença, já que o transporte público não parou desde o início da pandemia. A greve poderá ser cancelada caso o governo do estado de São Paulo anuncie alguma mudança no plano de imunização.

“Já tivemos muita paciência. Foram muitos protocolos, pedidos, reportagens, inclusive na TV, e até agora o poder público segue fazendo vista grossa às condições dos ônibus superlotados”, afirmou por meio de assessoria de imprensa o presidente do Sindmotoristas, José Valdevan de Jesus Santos (conhecido como o Valdevan Noventa).

O presidente do Sincoverg (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guarulhos), Orlando Maurício Júnior disse, no início da tarde desta segunda, que os motoristas e trabalhadores da cidade também irão aderir à paralisação, em entrevista ao portal Agora.

“A vacinação é uma necessidade urgente, não só para trabalhadores e trabalhadoras do transporte urbano e metropolitano, como também para garantir a vida dos passageiros e passageiras. Assim como sofremos com infecções e mortes [decorrentes da Covid-19], podemos contaminar muita gente”, afirmou Orlando.

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A Prefeitura de Guarulhos afirmou em nota que não foi informada sobre a greve oficialmente com 72 horas de antecedência, como a lei determina.

Até a publicação da reportagem, a Prefeitura de São Paulo não havia se manifestado sobre a paralisação.

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