Motoqueiros de aplicativos realizam ato na capital e paralisam vias
Manifestação foi organizada após uma empresa de delivery de restaurantes diminuir valor mínimo do frete
Uma manifestação dos motoqueiros que prestam serviços para empresas especializadas em delivery terceirizado, como a Glovo, iFood, Rappi e Uber Eats, ocupa avenidas da capital desde o final da tarde e até o começo da noite desta quarta (7). O ato iniciou na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, passou pela Avenida Paulista, seguiu na Avenida Rebouças e tem previsão para terminar o trajeto na Ponte Estaiada, na Marginal Pinheiros.
Os entregadores contam que iniciaram a paralisação após um dos serviços, a Rappi, diminuir o valor mínimo do frete. O presidente da Associação de Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil, Edgar Silva, afirma que o valor antes era de 6,90 reais e caiu nessa semana para 5,10. A exigência dos manifestantes é que o valor suba agora para 8,90 reais.
Além dessa reivindicação, a categoria exige também melhor atendimento no suporte das empresas. Segundo Silva, o serviço é lento. “Ficamos horas parados quando temos um problema com uma entrega, o que faz com que não conseguimos atender a outros pedidos”.
Participam também do ato os prestadores que optam por utilizar a bicicleta para suas entregas. A Polícia Militar acompanha a manifestação, que segundo a organização, conta com aproximadamente 500 participantes.