Rudá Poronominare Galvão de Andrade. Foi com esse nome de origem indígena que Patrícia Galvão, a Pagu (1910-1962), e Oswald de Andrade (1890-1954) batizaram seu filho – na foto, de 1931, já com 1 ano de idade. Com o peso de carregar o espírito antropofágico dos pais escritores que marcaram a história do modernismo brasileiro, Rudá de Andrade preferiu ser cineasta. Ajudou a criar a Cinemateca, o MIS e o Departamento de Cinema da USP, dirigiu um filme sobre a mãe e publicou as obras completas do pai. No último dia 27, aos 78 anos, Rudá morreu deixando a mulher, Halina, e três filhos.