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Morre carioca encontrado por amigos de infância na Cracolândia

Carlos Eduardo Albuquerque de Maranhão, o Cadu ou Sarda, de 46 anos, tinha o tratamento custeado por colegas de infância

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 8 jun 2017, 11h22 - Publicado em 8 jun 2017, 11h21
Carlos Eduardo Albuquerque de Maranhão, o Cadu ou Sarda, morreu na noite desta quarta-feira (7) (Reprodução/Veja SP)
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Um homem natural da cidade do Rio de Janeiro encontrado na Cracolândia da região central de São Paulo morreu na noite desta quarta-feira (7) em uma clínica de recuperação para dependentes químicos. Carlos Eduardo Albuquerque de Maranhão, o Cadu ou Sarda, de 46 anos, tinha o tratamento custeado por amigos de infância, que o reconheceram em um vídeo publicado na internet pela página Jornalistas Livres.

A informação da morte foi publicada no Facebook pelo executivo Carlos H. Moreira Jr., amigo que iniciou a campanha para ajudar Cadu. O movimento reuniu antigos colegas do Colégio Santo Inácio na Zona Sul do Rio de Janeiro, que estudaram com Cadu.

O grupo lançou uma campanha de crowdfunding para financiar o tratamento.

sarda cracolandia
(Reprodução/Veja SP)

Nosso Sarda faleceu há poucas horas durante o período mais crítico de abstinência pela qual passava. Estou vazio, com as emoções bloqueadas e preso dentro de um avião com Wi-Fi. Tristeza profunda“, publicou Moreira Jr. “Entreguei a noticia à família com um enorme peso nas costas. Eu sou parte de um grupo de pessoas que agiu de forma coordenada e movido por um só sentimento, que é o amor.”

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Moreira Jr. não divulgou detalhes sobre como Cadu morreu.

Intitulada “Nova chance ao Cadu”, a campanha ficaria dois meses no ar para tentar arrecadar 200 000 reais. No primeiro dia, os colegas conseguiram quase 10% do valor em aproximadamente setenta doações.

Confesso que faria tudo o que fiz novamente. Imagino que o grupo também. Sem tirar nem por. O Sarda disse em determinado momento que se chegássemos três meses mais tarde ele não estaria mais vivo“, continuou Moreira Jr., em outro trecho.

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Na publicações, outros amigos de infância de Cadu e pessoas que se comoveram com a história prestaram solidariedade.

Você foi o portador e o mensageiro do amor que sentíamos por nosso amigo ruivo pleno de sardas. Em seu coração, ele leva para o plano espiritual a certeza de que em algum momento da vida ele foi amado e querido, em um colégio singular, composto de pessoas especiais“, escreveu Luiz Eduardo Soares Fragozo. “Parabéns por suas ações. Que Deus o acolha com compaixão e sua família com conforto.”

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