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Morre, aos 92 anos, arqueóloga paulista Niède Guidon

Nascida em Jaú, ela foi uma das responsáveis pela criação do Parque Nacional da Serra da Capivara

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 jun 2025, 10h52
Arqueóloga paulista Niede Guidon, que morreu nesta quarta-feira (4)
Arqueóloga paulista Niede Guidon, que morreu nesta quarta-feira (4) (Instagram/Reprodução)
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Morreu nesta quarta-feira (4), aos 92 anos, a arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon, uma das mais respeitadas cientistas do Brasil e referência mundial em arqueologia. A morte foi confirmada pela direção do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, local onde a pesquisadora dedicou mais de quatro décadas de sua vida ao estudo e à preservação do patrimônio arqueológico brasileiro.

Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, em 12 de março de 1933, Niède formou-se em História pela Universidade de São Paulo (USP) e concluiu seu doutorado na Universidade de Paris (Sorbonne). Foi na caatinga piauiense, no entanto, que ela construiu seu maior legado. Sob sua liderança, mais de 800 sítios arqueológicos foram identificados, incluindo o famoso sítio de Pedra Furada, com pinturas rupestres que desafiaram teorias tradicionais sobre o povoamento das Américas.

Defensora da preservação ambiental e da valorização cultural, Niède foi a principal responsável pela criação do Parque Nacional da Serra da Capivara e pela fundação da Fumdham (Fundação Museu do Homem Americano), que promove iniciativas educacionais, culturais e científicas na região.

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Ao longo de sua carreira, recebeu diversas homenagens, entre elas a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, o título de Cavaleiro da Legião de Honra pelo governo francês, e a eleição para a Academia Piauiense de Letras. Sua dedicação ao sertão nordestino transformou o conhecimento sobre o passado pré-histórico do continente e a vida de comunidades locais, por meio de projetos de desenvolvimento sustentável.

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O velório e sepultamento de Niède Guidon acontecerão em São Raimundo Nonato, cidade que ela adotou como lar e centro de suas pesquisas.

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