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Morre aos 100 anos arquiteto Carlos Lemos, criador do Copan ao lado de Niemeyer

Professor na FAU-USP, dedicou-se por quase 60 anos à história da arquitetura brasileira e à preservação do patrimônio cultural

Por Carolina Farias
Atualizado em 11 set 2025, 15h50 - Publicado em 6 ago 2025, 17h11
Arquiteto Carlos Lemos
Arquiteto Carlos Lemos (Acervo da família/Divulgação)
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Morreu em São Paulo o arquiteto, urbanista, professor, pesquisador, artista plástico e escritor Carlos Alberto Cerqueira Lemos, aos 100 anos. Ele foi um dos colaboradores de Oscar Niemeyer no projeto e construção do edifício Copan, um dos símbolos da arquitetura moderna e de São Paulo.

A informação foi dada nesta quarta-feira (6) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo, onde ele era professor titular aposentado, e pelo Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo.

Lemos dedicou-se por quase 60 anos à história da arquitetura brasileira e à preservação do patrimônio cultural, de acordo com a FAU.

Formado em 1950 pela Universidade Mackenzie, atuou como arquiteto e urbanista até 1992, com projetos residenciais, edifícios icônicos como o sede do Bradesco na avenida Ipiranga, no centro da capital, e loteamentos como a Praia Vermelha do Sul, em Ubatuba, litoral norte paulista. Participou também do projeto do Parque Ibirapuera, como arquiteto júnior. É de sua autoria a configuração e posicionamento do lago do parque e o detalhamento do antigo Palácio da Agricultura, que hoje abriga as instalações do MAC-USP.

Na década de 1950, dirigiu o escritório de Oscar Niemeyer em São Paulo, colaborando nas obras como o Copan. Foi o primeiro diretor técnico do Condephaat (1968–1981) e curador do Museu de Arte Sacra de São Paulo (1982–1984), onde reformulou sua expografia.

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Como artista, participou de salões e bienais, recebeu prêmios estaduais e teve obras adquiridas pela Pinacoteca. Foi professor da FAU-USP por quase 60 anos, com foco em história da arquitetura brasileira e preservação do patrimônio.

Organizou pesquisas importantes, como sobre habitação popular paulistana (1964–1965), e promoveu o pioneiro Curso de Especialização sobre Patrimônio Ambiental Urbano (1978).

Conselheiro em diversas instâncias de patrimônio, colaborou com a Pinacoteca e o Museu da Casa Brasileira. Publicou artigos e 18 livros sobre arte, arquitetura, habitação e cultura material.

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Nota de esclarecimento: procurados pela filha de Leonardo Sisla, foi encaminhado documento esclarecendo a propriedade do projeto urbanístico do loteamento da Praia Vermelha do Sul, em Ubatuba/SP, pertencente à Leonardo Sisla.

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