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Moradores do prédio que desabou pagavam aluguel

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias com 400 pessoas, ocupantes do prédio

Por Estadão Conteúdo
1 Maio 2018, 12h11
Moradores do prédio que desabou pagavam aluguel (Reprodução / Bombeiros/Veja SP)
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Moradores que pertencem ao Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) relataram à reportagem que pagavam aluguel para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira (1º), no centro de São Paulo. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao Movimento por Moradia Digna, o custo de viver no local era entre 350 e 500 reais.

O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

A Secretaria de Habitação realizou seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.

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