Cidades

Metanol: Ministrão recebe terceira notificação e pode ser fechado novamente

Secretaria Nacional do Consumidor exige informações sobre fornecedores, armazenamento e comercialização das bebidas destiladas pelo endereço

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
22 out 2025, 13h30

O bar Ministrão, localizado no Jardim Paulista, em São Paulo, pode ser fechado novamente após a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) expedir uma notificação nesta terça-feira (22) pedindo que o endereço forneça informações sobre a aquisição, armazenamento e comercialização de bebidas destiladas.

O comércio foi fechado pela primeira no dia 30 de setembro depois de suspeita da venda de bebidas contaminadas por metanol. Uma mulher que alega ter bebido caipirinhas no bar ficou cega por conta da intoxicação por metanol. Com duas semanas de interdição, o Ministrão reabriu as portas na sexta-feira (17).

Agora, a Senacon deu um prazo de 24 horas para o bar apresentar a respostas. Segundo a secretaria, a medida foi motivada pela omissão do estabelecimento em responder duas notificações anteriores relacionadas à apuração de casos de intoxicação por metanol.

“O descumprimento poderá resultar na instauração de processo administrativo sancionador, com aplicação de multa e possibilidade de suspensão das atividades comerciais”, informou o órgão, em nota.

Investigação

A Senacon instaurou uma averiguação preliminar para conter os riscos oriundos da comercialização de bebidas com metano no dia 30 de setembro e notificou uma série de locais suspeitos.

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Entre eles, estava o Ministrão, que recebeu um prazo de 48 horas para fornecer planilha com identificações de marcas de bebidas e fornecedores dos últimos 3 meses, notas fiscais das aquisições, descrição das condições de armazenamento e especificações da forma de comercialização.

Como não houve resposta, uma nova notificação foi enviada no dia 15 de outubro, também sem manifestação dos proprietários.