Metade da população brasileira acha que “bandido bom é bandido morto”
Levantamento do Datafolha entrevistou 1 307 pessoas em 84 cidades
Encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma pesquisa do Datafolha constatou que metade da população das grandes cidades brasileiras acredita que “bandido bom é bandido morto”. O levantamento foi realizado no final do mês de julho.
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Foram ouvidas 1 307 pessoas em 84 cidades com população acima dos 100 000 habitantes. Quando perguntados se “bandido bom é bandido morto”, 50% dos entrevistados responderam afirmativamente. Outros 45% discordaram da afirmação. Os demais não souberam responder.
A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, por isso há empate técnico. Além disso, a pesquisa dividiu os entrevistados por idade, sexo, região e cor da pele.
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De acordo com o estudo, quando é analisada apenas a faixa etária de 16 a 24 anos, o número de pessoas que concordam com a afirmação cai para 42%. No entanto, este percentual volta a subir entre quando analisadas as repostas de brasileiros com mais de 25 anos.
Entre os homens, a identificação com a expressão “bandido bom é bandido morto” é de 52%. O índice de aceitação cai entre as mulheres, que concordam em 48% dos casos.
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Nas diferentes regiões brasileiras, o sul se destaca: 54% de posicionamento favorável. Entre os que discordam, são 37%. O restante não soube opinar. O sudeste segue o empate técnico do país, com 48% das pessoas a favor e o mesmo percentual contra.
Quando a divisão é pela cor da pele, 53% dos brancos acreditam que “bandido bom é bandido morto”. Para os negros, este número cai para 44%.