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Cantor sertanejo que ficou 24 dias em mata após acidente é localizado

Matheus Soliman e o amigo estavam em um avião que sofreu pane: "sobrevivemos por milagre"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 out 2020, 10h28

Matheus Soliman, cantor sertanejo de 22 anos, e o amigo Fábio de Souza ficaram desaparecidos durante 24 dias em uma área mata após um acidente aéreo no dia 4 de outubro. “Foram 24 dias sofridos demais, não tem nem como explicar tudo o que passamos. Foram 24 dias sem comer nada. A gente até procurava, mas não achamos nenhuma fruta na mata. Sobrevivemos só com a água de poças e da chuva”, contou Matheus em entrevista ao UOL. 

Na última quinta-feira (29), Matheus foi localizado depois de conseguir pedir ajuda em uma fazendo em Colniza, no Mato Grosso. Na entrevista, contou que foi até São Luís, no Maranhão, para fazer um curso de pilotagem. Durante um voo teste, o avião em que ele e o amigo estavam sofreu uma pane. 

“Eu sou piloto em formação, conheço bem avião e, como estava me saindo bem nas aulas, eles pediram para fazer uma viagem-teste. Tanto é que consegui lidar com a pane e fiz um pouso forçado. Assim que conseguimos sair da aeronave, ela pegou fogo. Eu e meu companheiro estarmos vivos é um milagre”, explica.

Após o acidente, a dupla passou a caminhar na mata fechada buscando por algum tipo de ajuda. Do avião, conseguiram retirar apenas uma mochila com garrafinhas de água.

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“Nos primeiros dias, a gente encontrou um rio. Ficamos caminhando às suas margens, mas uns sete dias depois, a gente entrou na mata e nos perdemos, aí acabamos ficando sem água. Quando chovia, usávamos folhas como recipiente para conseguir pegar a água da chuva e beber; outros dias, encontramos poças de água da chuva e tomamos daquela água mesmo. Tentávamos fazer um filtro com a camiseta para beber essa água, para não vir a terra e a sujeira para a garganta”, relata Matheus.

Matheus conseguiu pedir ajuda em uma fazendo e recebeu abrigo, comida e água. Através de um celular dos moradores, conseguiu contatar a família. “Minha maior força era minha filha, que nasceu no período em que eu estava perdido. Todo dia eu pedi: ‘Deus, deixa eu conhecer a minha filha'”, falou. 

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