Masp apresenta 370 relíquias que contam a história do Império Romano
Obras são provenientes de acervos importantes, como a Galeria Uffizi e o Museu Nacional de Nápoles
Em um ano fértil, no qual estão programadas exposições de Amedeo Modigliani, Giorgio De Chirico, Caravaggio e do Renascimento na Alemanha, o Masp recebe a partir de quarta (25) sua primeira atração de impacto, instalada no subsolo do museu. Com curadoria de Guido Clemente, professor da Universidade de Florença, Roma — A Vida e os Imperadores reúne 370 relíquias que nunca saíram da Itália provenientes de instituições importantes, entre elas a célebre Galeria Uffizi, de Florença, o Museu Nacional de Nápoles, o Antiquário de Pompeia e o Museu Nacional Romano. Antes de aportar em São Paulo, a montagem passou por Belo Horizonte. Há na seleção joias, mosaicos, esculturas, vestimentas e outros objetos que desvendam a trajetória do império surgido um século antes de Cristo.
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Dividida em quatro núcleos, a mostra aborda desde o impacto de líderes poderosos, a exemplo de Augusto, Nero e César, até as peculiaridades do dia a dia dos moradores, seus métodos de trabalho e hábitos religiosos. O período rendeu ainda mentes iluminadas, caso do genial filósofo Cícero, lembrado com um busto. Sobressaem as estátuas de deuses como Fortuna, Júpiter, Marte e Vênus, embora anônimos também apareçam retratados. Foram trazidas três paredes com afrescos de Pompeia. E não ficaram de fora peças de uso diário. Elas surpreendem pela atualidade da forma: são anéis, talheres, pinças, lanternas, bisturis e um anzol de pesca.