Continua após publicidade

Caminhoneiros não vão desmobilizar greve, afirma governador Márcio França

Ainda não há prazo para acabar a manifestação dos motoristas; saiba mais

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 Maio 2018, 19h32 - Publicado em 27 Maio 2018, 19h23
Governador anunciou falta de acordo nas negociações: não há prazo para o fim da greve (Alexandre Battibugli/ FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO/Veja SP)
Continua após publicidade

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), deixou na tarde deste domingo, 27, reunião com representantes de caminhoneiros sem um acordo. “Não conseguimos encontrar um jeito para que o prazo para o desconto no diesel aumentasse para 60 dias. Como era uma das reivindicações, eles preferiram não desmobilizar a categoria”, disse o governador, em entrevista a jornalistas, após o encontro.

França começou a entrevista afirmando que, segundo o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, duas demandas dos caminhoneiros já haviam sido atendidas: o desconto de 41 centavos no preço final do diesel e a proposta de medida provisória para retirada, em todo o Brasil, do pedágio no eixo levantado. Depois, ainda citando Marun, disse que o governo conseguiu, nas negociações de hoje, elevar o desconto no diesel para 46 centavos.

O governador disse que 90% dos caminhoneiros que estavam em greve no Estado já se desmobilizaram. Como a greve deve continuar, em razão da falta de acordo em relação ao prazo do desconto, os 10% restantes devem continuar protestando. Antes, eram 13 mil homens em protesto. Agora, são 1,3 mil.

A reunião de França com caminhoneiros, a segunda em dois dias, ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Foi acertado hoje que as medidas tomadas ontem, antes previstas para começar a vigorar na terça-feira, agora ficam para quinta-feira, como o desconto no preço do pedágio no Estado. O adiamento se deve à possibilidade de o governo federal aprovar medida semelhante para todo o País.

O governador chegou a dar uma declaração de apoio aos caminhoneiros, ao dizer que, na ponta do lápis, os profissionais não conseguem, hoje, ter o mínimo de lucro. “Nenhuma manifestação dura tanto tempo se não houver um fundamento muito forte”, afirmou. França disse que tentará falar com o presidente Michel Temer ainda hoje para pedir uma solução para a greve.

Continua após a publicidade

Segundo França, o abastecimento de serviços essenciais no Estado não preocupa. Ele disse que há 210 escoltas sendo feitas em São Paulo para levar os produtos necessários aos serviços essenciais. “Tudo o que é nosso serviços essenciais do Estado de São Paulo está abastecido com folga para bastante tempo”, disse.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.