Manifestantes tentam bloquear aeroportos em São Paulo

Após a onda de protestos que tomou conta das ruas da cidade, grupos continuam os atos e bloqueiam chegada aos aeroportos e na Avenida Paulista

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h52 - Publicado em 21 jun 2013, 21h51

Na noite desta sexta (21), de acordo com a Polícia Militar de São Paulo, aproximadamente 8 000 manifestantes ocupam as rodovias Hélio Smidt e Dutra, que levam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A PM estima que o ato possa chegar a 20 000 participantes no decorrer da noite. A Via Dutra já tem trânsito normalizado, segundo a concessionária Nova Dutra, e o tráfego é intenso pela Rodovia Ayrton Senna.

A restrição começou às 18h e, segundo a concessionária GRU Airport, os pousos e decolagens funcionam normalmente. Muitos passageiros, com medo de perder o voo, abandonaram os carros e se dirigiram ao aeroporto a pé. O acesso ao terminal foi bloqueado por um cordão de isolamento.

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No momento, os painéis que marcam os horários dos voos encontra-se desligado e a foi anunciado nos alto falantes que os passageiros mantenham-se longe das portas do saguão. Carros, táxis e ônibus não conseguem entrar ou sair.

No Terminal 4, a tropa de choque fez um cordão de isolamento, com cães. Alguns manifestantes tentaram entrar, porém o acesso  só é permitido para quem vai viajar e a identificação está a critério dos policiais.

Ainda segundo a PM, cerca de 600 manifestantes estão próximos ao aeroporto de Congonhas. De acordo com a Infraero, o aeroporto segue funcionando normalmente.

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Outro ponto muito requisitado pelos manifestantes, a avenida Paulista teve dois grupos, que somaram aproximadamente 2 000 pessoas, segundo a PM, subindo a rua da Consolação e seguindo no sentido Paraíso. Porém, o trânsito na região segue normal. Os manifestantes fizeram uma concentração na Praça Roosevelt hoje, por volta das 17h, numa manifestação contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), autor do projeto apelidado de “cura gay”.

 

 

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