Depois de colocarem o Bar Brahma nos eixos, os sócios Alvaro Aoas e Luis Marcelo Lacerda não pararam mais. De lá para cá, inauguraram o bar O Torcedor, no Estádio do Pacaembu, e abriram uma fi lial do sexagenário Brahma no Campo de Marte. A última empreitada da dupla é o Ludovina, em Moema, que ainda não completou um mês de funcionamento. Com nome em homenagem à mãe de Aoas, ocupa a esquina da Avenida Lavandisca com a Alameda dos Arapanés, onde funcionou o extinto Bar du Cais. A enorme varanda de 32 metros de extensão continua lá, mas a reforma trouxe novidades. Entre elas, uma churrasqueira e um maquinário de primeira para extrair o chope.
Atrás do balcão de mármore se avista a câmara fria, com capacidade para dezesseis barris e calibrada entre 4 e 8 graus. Dali, a bebida segue até as torneiras, via tubulação subterrânea. No dia da visita, o chope (Brahma, R$ 4,90 o claro; R$ 5,90 o black) agradou, com colarinho na medida e temperatura ideal. Ganha pontos também pelo copo: a charmosa tulipa trianon, mais baixinha e arredondada, pouquíssimo usada nos bares paulistanos. Para petiscar, vá de espetos assados na brasa (de R$ 3,50 a R$ 4,20 cada um), como os de carne, linguiça toscana, coração de frango, queijo de coalho e cafta com hortelã. O serviço, atrapalhado e desatencioso, é um item a melhorar. Nas tardes de sábado, grupos de chorinho (ou samba de roda) animam a variada clientela.
Ludovina. Avenida Lavandisca, 717, Moema, tel.: 2503-9586/9577. 11h/1h (sex. e sáb. até 2h). Cc: todos. Cd: todos. Cr: T e V. Estac. c/manobr. (R$ 10,00).