Leporace incrementa cardápio e recupera a clientela
Após quase fechar, bar do Campo Belo está sob nova direção, com pratos diferenciados

Endereço que já foi um dos mais concorridos do Campo Belo, o Leporace viveu uma época de vacas magras nos últimos três anos. Sua cozinha perdeu eficiência, ao mesmo tempo em que o público minguou. Por pouco, não fechou as portas. A má fase, porém, terminou cerca de seis meses atrás, quando Temis Barros, um dos fundadores e criador também do Dedo de Moça, próximo dali, reassumiu a direção da casa. Ele deu uma ajeitada no ambiente e incrementou o cardápio com mais de trinta itens. Depois disso, a clientela voltou a ocupar as mesas, quase todas numa gostosa esquina avarandada.
As carnes e os embutidos assados na churrasqueira continuam em destaque no menu — prove a linguiça calabresa recheada de provolone acompanhada de molho de maracujá (R$ 27,00, 450 gramas) —, mas agora rivalizam em atenção com novos petiscos. Alguns exemplos são a salteña de carne (R$ 9,50; duas unidades), o benfeito e farto baiãozinho de dois (R$ 21,00) e os pastéis de tamanho médio. Dois recheios curiosos chamam atenção: mortadela cortada em tirinhas com queijo branco e, o melhor deles, carne moída com quiabo (R$ 18,00 cada porção).

Ainda faz boa dupla de ataque com as bebidas a ótima linguiça calabresa defumada (R$ 16,00 a porção), temperada com pimenta-biquinho e limão-siciliano. Para beber, a maioria vai de cerveja, sempre trincando de gelada. A seleção inclui Original (R$ 7,20), Bohemia de trigo (R$ 13,20) e cinco rótulos em garrafa de quase 1 litro (R$ 16,40 cada um) — Patricia, Norteña, Pilsen, Quilmes e Stella Artois. Reabre na segunda (3).
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