Justiça proíbe cultos religiosos
Em época de quarentena, estabelecimentos que não cumprirem podem ser punidos
A Justiça concedeu liminar que proíbe cultos no estado de São Paulo.
O Ministério Público de São Paulo entrou com ação pedindo liminar para obrigar o governo João Doria (PSDB) e a gestão Bruno Covas (PSDB) a impedirem cultos.
Doria havia apenas dado recomendação para o fechamento.
A decisão manda que “sejam efetivadas medidas de imediata fiscalização e aplicação das sanções administrativas/sanitárias, inclusive interdição administrativa dos estabelecimentos, se necessário, lavratura de auto de infração, imposição de multa e comunicação dos fatos à autoridade policial competente”.
“Tendo em vista a proximidade do final de semana quando se realizam a maioria dos cultos religiosos, determinar medidas administrativas urgentes para garantir a suspensão imediata dos cultos/serviços religiosos em geral, bem tomar as providências cabíveis no âmbito administrativo, sanitário e penal para que líderes religiosos, dentre os quais Silas Malafaia e Edir Macedo, não convoquem seus fiéis e seguidores para a celebração de cultos”, afirma a peça do Ministério Público.
Edir Macedo, da Igreja Universal, afirmou que o coronavírus é uma tática de Satanás. Silas Malafaia também havia dito publicamente que não fecharia templos nem diminuiria os cultos.