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Justiça determina prisão preventiva de PMs por abordagem violenta em SP

Vídeo revelou policiais agredindo familiares de jovem em Santo André, no ABC

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h40 - Publicado em 28 ago 2021, 18h15
Frame de vídeo mostra policial na rua agredindo mulher.
Policiais militares de SP são afastados das funções após ocorrência violenta em Santo André (Reprodução/Reprodução)
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A Justiça Militar determinou neste sábado (28) a prisão preventiva de quatro PMs que foram flagrados em vídeo agredindo familiares de um jovem na madrugada de sexta (27), no bairro Sacadura Cabral, em Santo André (ABC). As informações são da Folha.

Segundo a corporação, são dois sargentos e dois soldados que participaram diretamente da abordagem violenta. As imagens gravadas por pessoas que estavam no local, apresentadas no 1º Distrito Policial de Santo André, mostram os policiais distribuindo socos no rosto de parentes do rapaz que foi alvo da ação. Os vídeos foram distribuídos pela própria corporação.

Segundo a PM, houve desacato por parte dos familiares do rapaz, que foi contido com uma arma de incapacitação neuromuscular. A corporação afirma que tanto os PMs quanto os parentes do jovem abordado ficaram feridos e foram levados ao pronto-socorro, onde receberam atendimento médico.

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Inicialmente, a PM afastou sete policiais que estiveram no local no momento da ação. Todos foram levados até a Corregedoria.

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A corporação afirma que os quatro PMs envolvidos diretamente no caso passaram por exame e serão recolhidos ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. A defesa dos policiais não foi encontrada até a publicação desta reportagem.

A PM afirma que tem “um forte sistema de controle e fiscalização para fornecer à sociedade total transparência de seus atos”. A corporação também disse, em nota, que não mede esforços para investigar e, se necessário, “cortar na carne”, punindo os culpados.

Em 2020, a PM passou a contar com 500 câmeras nos uniformes de seus integrantes, como parte do programa “Olho Vivo”. No último mês de junho, o projeto foi ampliado, chegando a 2 500 câmeras sendo usadas por 18 batalhões no estado, ao custo mensal de R$ 1,2 milhão.

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Segundo a corporação, a expectativa é de que, até o fim do primeiro semestre de 2022, todos os policiais da Grande São Paulo estejam com o equipamento durante o trabalho. Com o uso das 2 500 câmeras, a PM paulista viu cair já logo de início o número de mortes por intervenção policial, chegando a 22 casos em junho, o menor registro desde maio de 2013.

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