Justiça reconhece filha adotiva de Agnaldo Timóteo e libera acesso à herança

Menina terá direito à metade do patrimônio milionário; irmãos do cantor tentaram invalidar testamento

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h48 - Publicado em 9 ago 2021, 14h49

A imagem mostra o cantor Agnaldo Timóteo sorrindo para a câmera

A filha adotiva de Agnaldo Timóteo obteve na Justiça o direito à herança do cantor, morto em abril deste ano, aos 84 anos, por complicações da Covid-19. Segundo o sobrinho e assessor do artista, Timotinho Silva, o processo de adoção de Keyty Evelyn, de 14 anos, que Agnaldo deu entrada ainda em vida, foi finalizado e a adolescente terá metade do patrimônio do cantor, avaliado em 16 milhões de reais. A decisão encerrou uma disputa judicial entre a menina e os irmãos do cantor, que tentavam anular seu testamento. As informações foram reveladas pela revista Quem.

Segundo Timotinho, a Justiça determinou que Keyty é filha de Agnaldo, uma vez que foi ele quem criou, educou e cuidou dela desde que a menina tinha um ano e quatro meses de idade e também era sua única referência paterna. Com a decisão tomada pela juíza Dra. Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, a adoção se consumou e não há mais como anular o testamento do cantor.

Com a morte de Agnaldo Timóteo, Keyty receberia metade da herança do cantor, e a outra metade seria dividida entre dois afilhados e dois de seus seis irmãos, que pediram a anulação do testamento, alegando que o artista estaria desorientado.

Por conta dos desentendimentos na Justiça, Keyty até chegou a ser retirada da casa onde morava com Timóteo em um momento, mas o advogado Sidnei Lobo Pedroso, inventariante do cantor, garantiu o acesso da menina à herança e ela retornou à casa em julho.

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