Cidades

Justiça bloqueia bens de Alexandre Frota, mas encontra apenas R$ 0,90

Ordem judicial também inclui a possibilidade de bloqueio de veículos em nome do ex-deputado, que tem 15 dias para se manifestar

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 13 ago 2025, 15h22 - Publicado em 13 ago 2025, 13h49

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de bens do ex-deputado federal Alexandre Frota para garantir o pagamento de uma dívida no valor de R$ 111,6 mil. A decisão, de segunda-feira (11), autorizava a penhora de valores em conta corrente ou aplicações financeiras. No entanto, a Justiça encontrou somente R$ 0,90 na conta do atual vereador de Cotia, na Grande São Paulo.

O processo foi movido por Gerson Florindo de Souza, um ex-membro do PT em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. A ordem judicial também inclui a possibilidade de bloqueio de veículos em nome de Frota, que tem um prazo de 15 dias para se manifestar.

Entenda o caso

Em outubro de 2018, Frota acusou Souza, então dirigente do PT na cidade, de ter se passado por um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e xingado o então candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, durante uma missa em Brasília.

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O vídeo, compartilhado pelo ex-deputado em suas redes sociais, mostrava uma pessoa vestindo camisa e boné de apoio a Bolsonaro e fazendo xingamentos a Haddad.

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Frota também divulgou a foto de urna e o número de votação de Souza quando ele foi candidato a vereador em 2008. No entanto, ele apresentou documentos que comprovavam que esteva em uma reunião em Ubatuba na data.

A penhora foi determinada por Frota não ter feito o pagamento da indenização.

A reportagem entrou em contato com o gabinete de Frota e aguarda um posicionamento do vereador.

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