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Jovem esfaqueada foi cercada por familiares da rival, diz irmã

Érica Oliveira da Silva, de 24 anos, foi morta durante uma briga após recado ofensivo no Facebook; duas irmãs dela ficaram feridas e estão hospitalizadas

Por Ana Luiza Cardoso, Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 jan 2018, 09h58
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Uma antiga rixa e um recado nas redes sociais culminaram na morte de Érica Oliveira da Silva, 24 anos. A jovem foi esfaqueada no sábado (13), em Santos, durante uma briga. Duas irmãs dela, de 22 e 29 anos, também foram feridas. A principal suspeita – Angélica Cruz – está foragida.

A confusão começou quando Érica e as irmãs Débora, Daniele e Rafaela passaram em frente à casa da rival, por volta das 20h. No boletim de ocorrência divulgado pela Secretaria de Segurança Pública consta que as três teriam sido esfaqueadas por Angélica. Os familiares de Érica afirmam que ela e as irmãs foram cercadas e imobilizada pelas família da rival no momento da discussão.

De acordo com Rafaela, 21, o pai dela teria segurado a irmã Danielle pelo pescoço e a atirado no chão – ela foi então esfaqueada por Angélica. Ela também acusa outros parentes de participação no crime. “O irmão [de Angelica] segurou a Érica e o marido deu uma facada pelas costas”, diz. “Quando vimos, minha irmã estava caída no chão com muito sangue.” Ela foi a única a não se ferir.

Danielle foi atingida por três facadas que perfuraram pulmão e intestino. Já Débora levou um golpe na região da barriga.  Ambas passaram por cirurgias e estão internadas no Hospital Santo Amaro, no Guarujá. “Elas ainda nem sabem da morte”, diz Rafaella. A Polícia Civil deve registrar ainda hoje o depoimento das duas para seguir com as investigações.

Haverá um protesto às 17h desta terça (16), na praça do bairro Monte Cabrão, onde aconteceu o crime.

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Desentendimentos

Tanto a família de Angelica quando a de Érica vivem há muitos anos no bairro. Rafaella diz que Angelica viveu por dois anos na casa deles após um desentendimento com o pai, ainda na adolescência. “Ela e Érica dividiram quarto nessa época”, conta. Algum tempo depois, ela se casou e fez as pazes com a família, rompendo com a família vizinha. “Ela [Angelica] arranja confusão por onde passa e sempre teve inveja da minha irmã”.

O desentendimento mais recente teria acontecido depois que Érica foi contratada. No dia anterior ao crime, ela postou no Facebook uma mensagem interpretada por Angélica como uma indireta. “Está passando fome, meu bem? Me fala, que até cedo meu emprego pra você, já que está oferecendo até o corpo, que por sinal é um lixo. Aceita: quem nasceu para ser cachorro, morre latindo”, escreveu. Rafaela confirma a postagem, apagada pela família após receber comentários ofensivos.

fb
(Reprodução/Facebook)

 

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