‘Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro’: glamour e atuações eficientes
Produção reúne 28 atores e dezessete músicos, em cenários simples e eficientes, marcados por uma boa iluminação
Talento importado da Broadway, o diretor americano Fred Hanson parece entender o tipo de musical de que o brasileiro gosta. Depois de ‘Miss Saigon’ (2007), ele volta aos palcos com Jekyll & Hyde — O Médico e o Monstro, adaptação de Claudio Botelho para o espetáculo de Leslie Bricusse baseado no romance do escocês Robert Louis Stevenson (1850-1894). Em cartaz no Teatro Bradesco, a montagem tem um ritmo mais acelerado se comparada aos exemplares do gênero e valoriza, sem tirar o glamour, o enredo e as atuações bem mais que os efeitos e parafernálias.
A produção reúne 28 atores e dezessete músicos. Seus cenários são simples e eficientes, marcados por uma boa iluminação — o único grande recurso visual é uma chuva no palco. O trunfo está nas mãos do elenco. Nando Prado supera um possível exagero como o médico Henry Jekyll e, em uma interpretação madura, dá credibilidade ao personagem que se torna cobaia da própria experiência, transformando-se no maléfico Edward Hyde. Kiara Sasso investe em uma fórmula de resultados — testada e aprovada em ‘A Noviça Rebelde’ e ‘A Bela e a Fera’ — como a sofrida Emma, noiva do protagonista. Sua linear criação, no entanto, abre espaço para Kacau Gomes, cantora de fôlego e boa atriz, que brilha na pele da prostituta Lucy.
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