Governo de SP vai restaurar 17 imóveis tombados para novo centro administrativo
Maioria dos imóveis são antigas residências e fazem parte da paisagem urbana entre as ruas Guaianazes, Avenida Rio Branco e Alamedas Glete e Ribeiro da Silva

O Governo do Estado de São Paulo irá restaurar e preservar 17 imóveis tombados na região onde será construído o novo centro administrativo do estado, no centro da capital paulista. O projeto deve reunir cerca de 22 mil servidores hoje espalhados por quase 40 prédios da capital.
Construções centenárias
Próximos ao Palácio dos Campos Elíseos — onde deve funcionar a nova sede administrativa estadual —, os imóveis são antigas residências construídas no fim do século 19 e no início do século 20.
Entre os edifícios que passarão por restauro, estão a Casa da Solidariedade, a antiga residência de Bento de Almeida Prado, o edifício da Fundunesp, construído para Chiquinha Ribeiro do Val, e um prédio localizado na Avenida Rio Branco, que pertence à Secretaria de Educação. Conhecida por abrigar grande parte da elite paulistana há 100 anos, a região apresenta construções típicas da arquitetura eclética e neoclássica da época.
Além da nova sede administrativa, o projeto prevê a construção, na chamada Quadra 25, de um Centro de Convenções, com salas multiusos para eventos e teatro.
Concessão privada
Com investimento estimado em mais de R$ 5,4 bilhões, o projeto integra o Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) e conta com concessão realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP).
O leilão para escolher a empresa que fará o projeto está marcado para 10 de outubro. Na última semana, o governo promoveu um road show na Bolsa de Valores com investidores internacionais interessados na proposta.