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Funcionária proíbe entrada de crianças no JK Iguatemi por ser “de elite”

Alunos e professores de uma escola de Guaratinguetá pretendiam visitar a mostra gratuita "Mickey 90 anos", mas tiveram surpresa ao tentar entrar no espaço

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2025, 23h00 - Publicado em 20 mar 2019, 14h29
Shopping JK Iguatemi
 (Divulgação/Veja SP)
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Um grupo composto por professores e alunos de dois colégios municipais de Guaratinguetá, no interior, afirma ter sido vítima de discriminação durante passeio pelo Shopping JK Iguatemi, na Zona Sul da capital. O caso ocorreu na segunda-feira (18). A turma das escolas Professora Francisca Almeida Caloi e Ana Fausta de Moraes se dirigiu ao local para a visitação da exposição Mickey 90 anos, mas a recepção não foi a esperada por todos.

O planejado pela direção das unidades de ensino era que os alunos almoçassem na praça de alimentação, mas segundo o jornal O Vale, logo na recepção uma funcionária afirmou que o shopping não teria condições de comportar o número de alunos e que, por se tratar de um local “de elite”, não teria estabelecimentos em que as crianças conseguissem se alimentar. “É muito triste a gente passar por isso, houve uma discriminação muito grande com os nossos alunos. Houve racismo, sim. Nós saímos daqui com a intenção de passar uma tarde maravilhosa com eles”, contou a diretora Ana Fagundes à publicação.

A mesma diretora alegou que após grande insistência e contato com a organização da exposição, a entrada do grupo foi liberada.

Na página do estabelecimento no Facebook, manifestações contrárias à postura do local começam a aparecer. “Lamentável o que aconteceu com os alunos da escola pública de Guaratinguetá. O passeio que era para realizar o sonho de todas as crianças, de conhecer o mundo Disney, acabou com discriminação”, postou uma internauta. “Estudei em escola pública, posso frequentar?”, escreveu outro.

Em nota, segundo a Rádio CBN, o Shopping JK Iguatemi informou que a funcionária é terceirizada da empresa responsável pela exposição e que solicitou à direção que reforce o treinamento da equipe de recepcionistas da atração. Também afirmou que não compactua com a atitude tomada pela colaboradora da mostra.

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