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Funcionária proíbe entrada de crianças no JK Iguatemi por ser “de elite”

Alunos e professores de uma escola de Guaratinguetá pretendiam visitar a mostra gratuita "Mickey 90 anos", mas tiveram surpresa ao tentar entrar no espaço

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 mar 2019, 14h29
Shopping JK Iguatemi
 (Divulgação/Veja SP)
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Um grupo composto por professores e alunos de dois colégios municipais de Guaratinguetá, no interior, afirma ter sido vítima de discriminação durante passeio pelo Shopping JK Iguatemi, na Zona Sul da capital. O caso ocorreu na segunda-feira (18). A turma das escolas Professora Francisca Almeida Caloi e Ana Fausta de Moraes se dirigiu ao local para a visitação da exposição Mickey 90 anos, mas a recepção não foi a esperada por todos.

O planejado pela direção das unidades de ensino era que os alunos almoçassem na praça de alimentação, mas segundo o jornal O Vale, logo na recepção uma funcionária afirmou que o shopping não teria condições de comportar o número de alunos e que, por se tratar de um local “de elite”, não teria estabelecimentos em que as crianças conseguissem se alimentar. “É muito triste a gente passar por isso, houve uma discriminação muito grande com os nossos alunos. Houve racismo, sim. Nós saímos daqui com a intenção de passar uma tarde maravilhosa com eles”, contou a diretora Ana Fagundes à publicação.

A mesma diretora alegou que após grande insistência e contato com a organização da exposição, a entrada do grupo foi liberada.

Na página do estabelecimento no Facebook, manifestações contrárias à postura do local começam a aparecer. “Lamentável o que aconteceu com os alunos da escola pública de Guaratinguetá. O passeio que era para realizar o sonho de todas as crianças, de conhecer o mundo Disney, acabou com discriminação”, postou uma internauta. “Estudei em escola pública, posso frequentar?”, escreveu outro.

Em nota, segundo a Rádio CBN, o Shopping JK Iguatemi informou que a funcionária é terceirizada da empresa responsável pela exposição e que solicitou à direção que reforce o treinamento da equipe de recepcionistas da atração. Também afirmou que não compactua com a atitude tomada pela colaboradora da mostra.

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