Frio de -5ºC é o maior desafio dos bombeiros na Turquia; confira imagens
Ao todo, 26 militares de São Paulo integram missão humanitária brasileira; mortos pelo terremoto ultrapassam 33 000
Em um comunicado divulgado na tarde deste domingo (12), o Corpo de Bombeiros de São Paulo informou que a principal dificuldade enfrentada pelos integrantes da ajuda humanitária que atua na Turquia é o frio, que chega a menos cinco graus centígrados.
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“Em contato com autoridades locais, estão sendo tomadas providências para garantir que não haja baixas no efetivo em virtude da temperatura”, informa o texto. Estão atuando na chamada “Missão Turquia” 22 integrantes do Corpo de Bombeiros, dois médicos militares e dois oficiais da Defesa Civil Estadual. A equipe conta ainda com o apoio de quatro cães especializados em ações de salvamento.
O grupo embarcou no dia 9 deste mês e já atua para tentar resgatar as vítimas do terremoto, que já matou mais de 33 000 pessoas na Turquia e na Síria, segundo reportagem deste domingo do jornal The New York Times.
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A nota publicada neste domingo pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo informa ainda que estão sendo tomadas “medidas comportamentais” para garantir o mínimo de exposição ao frio. “Tais como cobertores e aquecedores garrafas térmicas, fogareiros e mais pontos de energia elétrica estão sendo providenciados”, informa o texto.
Cooperação
O efetivo enviado por São Paulo é o maior da missão coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação, que é composta por 40 bombeiros, sendo 34 especialistas em resgate. Além de São Paulo, colaboram com a missão militares de Minas Gerais e do Espírito Santo.
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Todos foram a bordo do KC-30 da FAB (Força Aérea Brasileira), que levou ainda seis toneladas de equipamentos para a Equipes de resgate e salvamento, assim como equipamentos emergenciais, serão transportados pela aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao todo, embarcam na operação de assistência humanitária 40 pessoas, inclusive 34 especialistas bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, mais pessoal médico e de defesa civil.
Também serão enviadas seis toneladas de equipamentos para ajudar nas buscas e para sustentar as equipes durante os trabalhos e cinco cães farejadores para ajudar na localização das vítimas do abalo sísmico. O Ministério da Saúde doou três “kits calamidade” que contêm, cada um, 250 kg de medicamentos e itens emergenciais. Os kits têm capacidade para atender até 1.500 pessoas pelo período de um mês.