Fraude do INSS: saiba quem são os presos da Operação Sem Desconto
Os desvios do esquema podem chegar a R$ 6,3 bilhões
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram a quarta fase da Operação Sem Desconto, que apura os descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. Nove de dez mandatos de prisão foram cumpridos nesta quinta-feira (13).
Criada após as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a operação cumpre ao todo 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. Até o momento, nove alvos de prisões determinadas pela Justiça já estão presos.
Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
Veja a lista de presos
- Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS;
- Antônio Carlos Antunes Camilo, o “Careca do INSS”, preso anteriormente;
- André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e relacionamento com o cidadão do INSS;
- Tiago Abraão Ferreira Lopes, diretor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer);
- Cícero Marcelino de Souza Santos, empresário ligado à Conafer;
- Samuel Chrisostomo do Bonfim Júnior, ligado à Conafer.
- Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS;
- Thaisa Hoffmann, empresária e esposa de Virgílio;
- Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho (ITT);
O décimo alvo é o presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, ainda não encontrado. As buscam continuam.
Confira fotos das buscas






Sobre a Operação
A Operação Sem Desconto tem o objetivo de esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficias, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
Segundo a Polícia Federal, o esquema nacional era tocado por entidades e associações que prestavam serviços a aposentados e beneficiários do INSS. As pessoas eram cadastradas sem autorização, por meio de assinaturas falsas, para descontar mensalidade associativas dos valores pagos pelo INSS. Esses desvios podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
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