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Fraude do INSS: PF faz busca em sede de sindicato na capital paulista

Foram cumpridos, no total, 66 mandatos em seis estados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 out 2025, 11h45 - Publicado em 9 out 2025, 11h41
Fraude-inss
PF deflagrou outra ação em São Paulo em setembro  (Polícia Federal/Divulgação)
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A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (9), 66 mandatos de busca e apreensão em São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal, como parte de uma nova fase da operação que apura os descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

A ação da chamada Operação Sem Desconto tem o objetivo de esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Segundo a PF, o esquema nacional era tocado por entidades e associações que prestavam serviços a aposentados e beneficiários do INSS, que cadastravam pessoas sem autorização, por meio de assinaturas falsas, para descontar mensalidade associativas dos valores pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Um dos mandados desta quinta foi cumprido na sede do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), localizado na capital paulista, bem como nas residências de diretores e do presidente, Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo.

A reportagem procura pela defesa do sindicato e suas lideranças e atualizará o texto assim que obtiver um posicionamento deles.

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A suspeita é que o Sindnapi tenha movimentado mais de 6 milhões de reais somente em dinheiro vivo. A defesa do presidente alega que não teve acesso à decisão que autorizou o cumprimento da busca e apreensão.

Em setembro, a PF já havia apreendido uma Ferrari, o simulacro de um carro de Fórmula 1, joias e dinheiro em espécie em São Paulo e no Distrito Federal.

Na ocasião, ainda foram cumpridos dois mandados de prisão: Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, detido no Distrito Federal, e o empresário Maurício Camisotti, preso em São Paulo.

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A apuração da PF indica que cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024 foram movimentados pelas associações. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) aberta aponta que mais de 5,7 milhões de brasileiros foram atingidos.

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