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Filhas de médico citado em suposto laudo contra Boulos desmentem Marçal

Aline Souza disse que o pai nunca trabalhou na clínica que emitiu suposto documento associando o candidato do PSOL ao uso de drogas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 out 2024, 17h41 - Publicado em 5 out 2024, 15h39
A médica Aline Souza, em vídeo
A médica Aline Souza, em vídeo (Instagram/Reprodução)
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A médica Aline Souza, filha de José Roberto de Souza, disse que o pai nunca trabalhou na clínica que emitiu suposto laudo dizendo que Guilherme Boulos (PSOL) teria buscado atendimento por uso de cocaína, divulgado por Pablo Marçal (PRTB) no Instagram.

“Aconteceu uma coisa um tanto quanto absurda no meio dessas campanhas políticas. Não sei o por que e em qual contexto foi usado o nome e o CRM [registro profissional] do meu pai pelo Pablo Marçal. A questão é muito grave, não sei até que ponto e por que usar a identidade de uma pessoa que nem está aqui”, afirmou, em vídeo veiculado nas redes sociais.

“As coisas estão começando a ser apuradas. Mas quero esclarecer aqui que o meu pai jamais trabalhou nesta clínica que foi divulgada”, ela concluiu. José Roberto de Souza atuava como médico hematologista em Campinas e morreu de Covid em 2022.

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Aline contou, à TV Globo, que o pai enfrentava uma doença em 2021, data do suposto laudo, e não exercia a profissão. Apontou ainda para disparidades entre a assinatura real do pai e a apresentada no documento.

Outra filha do médico, Carla Maria de Oliveira e Souza também falou ao jornal O Globo que a assinatura não é do pai.

Em nota, o Ministério Público de São Paulo informou que “requisitou a instauração de inquérito policial eleitoral para apuração dos fatos trazidos em representação da campanha de Guilherme Boulos e atribuídos ao candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal”.

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A Justiça determinou a suspensão das redes sociais de Marçal.

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