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Festival chega à 17ª edição com 80 produções de mais de 20 países

Sessões são gratuitas e ocorrem no Cinesesc, CCBB, na Cinemateca e no MIS

Por Redação VEJINHA.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 17h19 - Publicado em 13 mar 2012, 17h55

Na sua 17ª edição, o festival de documentários É Tudo Verdade, programado para começar no dia 22, reunirá mais de 80 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens de 27 países. Segundo seu organizador, Amir Labak, “diferentemente das edições anteriores, neste ano a seleção está mais difusa, abarcando desde o filme-diário até o documentário de proporções épicas”.

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O festival abre em São Paulo com “Tropicália”, de Marcelo Machado, que conta a história do movimento musical-cultural do final dos anos 60, capitaneado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, por meio de imagens e registros raros da época combinados com um grafismo lisérgico.

O evento ocorre simultaneamente no Rio de Janeiro e, a partir de abril, segue com mostras itinerantes por Brasília e, pela primeira vez, Belo Horizonte.

Entre os títulos internacionais, destaque para os trabalhos de documentaristas renomados como Frederick Wiseman, Victor Kossakovsky e Werner Herzog, além do ganhador do Oscar deste ano, na categoria de documentário em curta-metragem, “Salvando a Face”, de Daniel Junge e Sharmeen Obaid. A programação conta ainda com uma retrospectiva do cineasta argentino Andrés Di Tella – a segunda dedicada a um diretor latino-americano em 17 anos de festival.

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Entre aos títulos nacionais, Eduardo Coutinho ganha retrospectiva com cinco filmes escolhidos pelo próprio cineasta como aqueles que melhor definem sua obra. Alguns, inclusive, foram realizados quando o diretor era repórter do jornalístico “Globo Repórter”, da TV Globo. O destaque da retrospectiva é a versão restaurada pela Cinemateca de “Cabra Marcado para Morrer” (1984), marco do documentário nacional, cujas sessões serão seguidas de debates com o realizador.

Na mostra competitiva nacional, a seleção engloba documentaristas já consagrados, como Silvio Da-Rin, e iniciantes como Andrea Prates e Cleisson Vidal, que apresentam “Dino Cazzola – Uma Filmografia de Brasília”, que narra a trajetória de um italiano que produziu mais de 300 horas de imagens, algumas históricas, sobre a capital federal.

Em São Paulo as sessões acontecem no CineSesc, na Cinemateca, no CCBB e no MIS. Todas as sessões são gratuitas.

 

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