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Federações de muay thai firmam termo com Promotoria para proteger crianças

Idade mínima para prática do esporte é de 6 anos, e combates e lutas com contato direto só podem ser feitos a partir de 14 anos de idade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 ago 2022, 19h02
Muito associado à violência dos golpes, muay thai vem sendo procurado por crianças e mulheres
Muito associado à violência dos golpes, muay thai vem sendo procurado por crianças e mulheres (Pixabay/Divulgação)
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Quatro federações de muay thai firmaram um acordo com o Ministério Público Estadual para preservar a integridade física de crianças, adolescentes e adeptos dos esportes. Ele prevê que crianças a partir de 6 anos de idade podem praticar o esporte, porém, até os 14 anos de idade, só podem fazer movimentos ensaiados ou coreografados, sem contato físico.

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O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi celebrado com a Federação de Muay Thai do Estado de São Paulo, a Federação Paulista de Lutas e Artes Marciais, a Federação Paulista de Muay Thai Asiático e a Confederação Brasileira de Muay Thai.

Ficou acordado que essas entidades devem fiscalizar e informar toda e qualquer atividade que venha a violar as regras. Academias ou treinadores que vierem a descumprir a medida serão multados em 1 500 reais a cada ato flagrado.

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Embora seja muito associado a violência dos golpes, o esporte vem sendo muito procurado por crianças e mulheres, sobretudo em busca de condicionamento físico, segundo o mestre Gilmar Silveira, que já treinou e disputou campeonatos durante alguns anos na Tailândia, onde a luta é muito difundida. “É uma atividade física que queima de 800 a 1 000 calorias por aula”, afirma.

Ele disse já ter dado aulas para crianças, muitas delas motivadas a praticar o muay thai por influência dos pais. “Alguns países não estabelecem a idade mínima para combate, porém, se é uma norma, cabe apenas a gente seguir”, afirma.

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